Mensagem

Valor da Palavra

MSG 389 DE 18/3/2014

              “Então, os israelitas tomaram da provisão e não pediram conselho ao SENHOR. Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes conservar a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento. ” (Js. 9: 14-15)

       As Escrituras Sagradas declaram que Deus está com nós enquanto nós estamos com Ele. Se O buscarmos, acharemos; porém, se O deixarmos Ele também nos deixará (II Cr. 15: 2). Isso significa que Deus só está presente no resultado de nossas decisões, quando O consultamos antes de agir.  Se não fizermos isso, os frutos do que decidimos é de nossa exclusiva responsabilidade. O Senhor nos trata assim, porque amar a Ele sobre todas as coisas é um dos mandamentos mais importantes (Mc. 12: 29-30). Por isso, ao longo da história humana o fracasso de muitos empreendimentos resultou da ação por conta própria das pessoas em desobediência à Sua vontade. Com toda certeza, Deus age com nós hoje de forma semelhante à que agiu no passado com o povo judeu a caminho da terra prometida, já que Seu caráter não muda (Ml. 3: 6).

       O texto que acima transcrevemos relata uma atitude desse tipo tomada por Josué e seus auxiliares. Prestes a atacar os gebeonitas eles receberam alguns homens que lhes propuseram servi-lo, dizendo ter vindo de terra distantes (Js. 9: 8 a 13). Sem consultar a Deus, acreditaram nos falsos argumentos, e os aceitaram como servos, jurando poupar-lhes a vida. Mas uma vez selado o acordo descobriram que foram enganados, pois aqueles estranhos que, na verdade, eram gebeonitas com medo de ser mortos pelo poderoso exército de Josué (Js. 9: 16). Por esse motivo, aqueles homens foram poupados da morte, e se reergueram como remanescentes dos amorreus.

      
       Decorridos muitos anos, Saul – o primeiro rei de Israel – matou alguns deles pelo fato de serem descendentes dos amorreus, e não pertencerem aos israelitas (2 Sm. 21: 2). Porém, já no reinado de Davi, houve uma crise de muita fome, e quando se consultou a Deus a resposta foi a seguinte:

      É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gebeonitas.” (II Sm. 21: 1).

      
       Esse foi um dos fatos reais que testificam dos riscos que corremos quando temos um compromisso com Deus, e não consultamos a Ele para tomar nossas decisões. O tempo passa tudo vai sendo esquecido e ficando para trás, mas na memória do Senhor nossas ações certas ou erradas permanecem vivas. Nada passa despercebido, pois Sua Palavra é viva e eficaz, capaz de separar ossos de medula e alma de espírito (Hb. 4: 12).

       Jesus mostrou que na medida de nossa obediência a palavra que sai de nossa boca também adquire força. Por isso, devemos ser comedidos em pronunciá-las, pois ela tanto pode abençoar como amaldiçoar. Veja o texto:

      
      “… ouvistes que foi dito: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.” (Mt. 5: 33-34-35-37).

       Como cristãos que leva a sério o compromisso com Deus, é importante vigiar e orar (Mt. 26: 41). Tanto as omissões de nossos deveres como o excesso de nossas palavras podem provocar danos irreversíveis.

       Amigo, nunca se esqueça de colocar sua vida diariamente diante do Senhor a quem você serve (Sl. 37: 5-6). Apresenta seus planos diante Dele antes de agir, e certamente quando o inimigo sair contra você por um caminho, por sete caminhos fugirá da sua presença (Dt. 28: 7).

       Que o Senhor te abençoe e te guarde.