Mensagem

Sinceridade

MSG 004 – 25/01/2007

 

     Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração. (Salmo 37:4)


          Uma das características da nossa natureza é gostar de quem nos agrada. Quando que alguém demonstra gostar de nós, brota em nosso coração o desejo de aproximar daquela pessoa,e de manter alguma forma de convívio com ela. É o princípio natural que desperta o nosso amor. Somos assim, porque herdamos intimamente a natureza do Criador. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26). 

          Por isso, temos como certo que a mão de Deus também se move com muito mais facilidade a favor daqueles que O agradam.

 

          Atentando para o agir de Deus com pessoas do passado, nota-se que uma de nossas posturas que agrada a Deus, é a sinceridade. O rei Davi, acostumado a lutar destemidamente e vencer, tinha plena consciência de que necessitava usar de sinceridade para agradar a Deus. Veja suas declarações:

 

          “Julga-me, SENHOR, pois tenho andado em minha sinceridade; tenho confiado também no SENHOR; não vacilarei. Examina-me, SENHOR e prova-me; esquadrinha a minha mente e o meu coração. ” (Salmo 26:1).

 
          Ele se colocava diante de Deus com tamanha transparência, a ponto de pedir que Deus o examinasse para provar que sua mente era perfeita e íntegra, de acordo com a vontade do Criador. E hoje todo aquele que examina os feitos de Deus no tempo do Velho Testamento, sabe que Davi foi um homem vencedor, apesar de ter cometido erros e pecados como acontece com todos nós.

 
          Por outro lado, sabemos também ter existido homens que, mesmo tendo prosperado e reinado por muito tempo, foram derrotados por não terem sido sinceros para com Deus. Foi o caso do rei Uzias, que depois de 52 anos reinando com absoluta prosperidade, transgrediu os mandamentos da lei de Deus, e morreu leproso (Veja II Crônicas 26: 1 a 21).

          O Deus que opera sobre nós hoje é o mesmo que operou sobre esses homens. Seu caráter não mudou e jamais mudará. A diferença é que somos beneficiados pelo sacrifício de Jesus no calvário. Mas em contrapartida, temos a obrigação de ser muito mais aperfeiçoados na prática do amor, como vinculo de perfeição (Veja Mateus 5:20 e Colossenses 3:13-14)

 

          Davi pedia para que Deus o julgasse, porque tinha certeza de que estava cumprindo os mandamentos de Deus para aquela época. Mas, será que nós hoje podemos ter essa mesma convicção? 
          O Criador é onisciente em todos os nossos atos; e uma das coisas que Ele exige de nós é o cumprimento dos ensinos que Seu Filho deixou. Veja o que Ele falou para Moisés a mais de mil anos antes da vinda de Jesus:


          “ Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.”(Deuteronômio 18:18-19).

 
          O profeta prometido aqui, foi o Senhor Jesus. Como cristãos,temos conhecimento da Palavra que Ele trouxe. Por isso, a sinceridade para com Deus hoje, é representada pelo nosso empenho em praticar tudo aquilo que Jesus nos ensinou. É claro que podemos errar em determinados momentos. Mas se confessarmos nossos pecados ele nos perdoa (Veja Salmo 32:5 e I João 1:9).

 
          Portanto, é da vontade de Deus conceder o desejo de nosso coração. Mas Ele exige que nós O agrademos.

 

           Que Deus te abençoe abundantemente