Mensagem

PROCESSO DA SALVAÇÃO

MSG 819 DE 05/01/2021

       O Espírito Santo opera sobre aqueles que são escolhidos por Deus para o caminho da salvação (Jo. 6: 44). Ele perdoa parte dos pecados, e descobre a chama da luz divina que cada pessoa herda do Criador (Gn. 1: 27). Provocamos esse processo quando descemos às águas do batismo, expressando nossa vontade de arrepender dos pecados, e viver nos mandamentos do reino de Deus (Mt. 3: 11). A parir dessa operação do santo Espírito, somos tomados pelo arrependimento e passamos a discernir e entender a verdade. O sentimento de nosso coração muda, e somos habilitados a subir os degraus do aperfeiçoamento espiritual, representado na grande escada que conduz a Deus (Gn. 28: 12). Esse é um processo de longa duração, e faz parte do projeto de Deus, visando nos retornar aos privilégios que os seres humanos tinham no princípio do mundo (Ez. 28: 13-14-15). Ele se desenvolve no mundo espiritual, mas no cristianismo dá oportunidade ao homem de participação direta em sua execução. Veja no texto adiante transcrito um detalhe de grande importância revelado por Deus. Eis o texto:

       “... esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, ... diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo..” (Jr. 31: 33).   

     Isso acontece depois da participação do Espírito Santo, e representa um novo nascimento. Jesus declarou que é impossível entrar no reino de Deus se ele não acontecer conosco (Jo. 3: 3). Por isso, é essencial crer que Deus nos chamou, e não nos deixará fracassar no meio do caminho. É por essa razão que o servo de Deus há de viver pela fé, sem retroagir (Hb. 10: 38).

       Os desafios vêm em forma de problemas das mais diversas formas. Normalmente eles apontam para dívidas de pecados herdadas de nossos pais, que Deus cobra até a terceira e quarta geração daqueles que O aborrecem (Ex. 20: 5). Esses pecados são cobrados pelas potestades espirituais alocadas nas regiões celestiais, vistas como verdugos (Mt. 18: 34 e Ef. 6: 12). O efeito deles persiste, mesmo para aqueles que já são novas criaturas (2 Co. 5: 17). É a expiação de pecados, que vai deixar de existir no tempo do milênio, depois da grande tribulação. Veja o que foi dito ao profeta Daniel. Eis o texto:

      “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, ...” (Dn. 9: 24). 

       Desde o tempo dessa profecia, já transcorreram sessenta e nove semanas, e a última são os sete anos de grande tribulação, para o qual, de acordo com os sinais, estamos caminhando. É por essa razão que não conseguimos cancelar a influência dos efeitos originários dos pecados deixados por nossos ancestrais (Ex. 20: 5-6). Jesus advertiu de que devemos evitar qualquer tipo de injustiça contra o próximo, pois, uma vez sentenciados, vamos ser espiritualmente cobrados até o fim (Mt. 5: 25-26).

       Portanto, observando os mandamentos de Jesus, devemos evitar a condenação espiritual, que, na maioria das vezes, não conseguimos pagar durante a vida, e passa aos nossos descendentes até a terceira e quarta geração.

 
       Que Deus nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                            Natanael de Souza