Mensagem

Orgulho e Arrogância

MSG 148 = 02/09/2009

       MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM. Esta é a sua interpretação. MENE: Deus contou o teu reino, e o acabou. TEQUEL: pesado na balança, e achado em falta. PERES: está dividido o teu reino, e entregue aos medos e aos persas. ” (Dn. 5: 25 a 28).

      A maioria das pessoas permite que o orgulho entre no coração, na medida em que alcança sucesso nas coisas da vida. Essa fraqueza de caráter é uma tendência vinda desde os tempos mais remotos. Ela passa a dominar quando confiamos em nosso próprio entendimento, e não consideramos que é Deus quem concede capacidade para o sucesso em todas as conquistas. As Escrituras mostram que o orgulho  foi o precursor do primeiro pecado, e como tal Deus o abomina em todas as suas formas (Ver Ez. 28: 17). Deus puniu os orgulhosos e arrogantes no passado, não vai tolerá-los no futuro(Is. 2: 12 e 17), e certamente não os aprova no presente. Com toda certeza esse foi o motivo pelo qual Jesus fez questão de nos ensinar a humildade (Ver Mt. 5: 1).

      As Escrituras registram que Belsazar, rei da Babilônia, se achava poderoso por ter sucedido seu pai, numa época em que o império dominava boa parte do mundo. Tomado de orgulho e arrogância, passou a abusar das coisas de Deus, e foi respondido com as Palavras contidas nos versículos que acima transcrevemos. Esse texto surgiu na parede do palácio, escrito por uma mão misteriosa, numa noite de orgias e farras, onde, por abuso, se utilizavam de utensílios consagrados a cultuar a Deus. Seu conteúdo  foi interpretado pelo profeta Daniel, e naquela mesma noite o rei foi morto, e Babilônia tomada pelos medos e persas. Esse é um dos diversos relatos onde se registram derrotas das mais variadas formas, acontecidas com pessoas que, por orgulho e arrogância, menosprezam o poder de Deus.

      Quando estamos numa boa posição na vida, devemos entender que nossa conquista não foi fruto exclusivamente nosso, mas o resultado de nosso esforço acompanhado das bençãos de Deus. É o Senhor quem dá o dom para que possamos produzir com sucesso(Ver I Co. 12: 6). Nossas atitudes são aferidas na balança da justiça divina, e somos considerados pelo que sabemos ou não da vontade do Criador. Ele julga de acordo com nossa fidelidade. Veja o texto:

    Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações. ” (Jr. 17: 10-11).

     As Escrituras relatam também a vitória de pessoas que não deixaram se levar pelo orgulho diante das boas posições que obtiveram. Um exemplo foi o de Daniel, que mesmo sendo tirado do meio dos escravos para viver no palácio real, preferiu abrir mão de comer das iguarias da mesa do rei, para se manter fiel a Deus (Dn. 1: 5-8-19).

      Nos dias atuais, a melhor forma de  impedir que o veneno do orgulho e da arrogância entre em nosso coração, é a comunhão com Deus através do autoexame, tendo como parâmetros os mandamentos de Jesus(Ver I Co. 11: 28).

      Portanto, amigo medite nisso. Quanto mais honrosa for nossa posição na sociedade, maior é o interesse do inimigo em nos envenenar através de sentimentos e atitudes desagradáveis a Deus. Ele está sempre interessado em fazer acontecer com todos nós o mesmo que fez no passado com o rei Belsazar. Cortar nosso reino e entregar aos nossos inimigos é o maior sonho do diabo. Por isso, não devemos esquecer as advertências de Jesus. Vai o texto: “... sede, pois, prudentes como as serpentes, e simples como as pombas. ” (Mt. 10: 16).  

      Que as bençãos do Senhor estejam sobre você.