Mensagem

Nosso Intercessor

MSG 227 = 2.3.2011

  “...o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. ” (I. 53: 5). 

        Um dos aspectos mais nobres no caráter dos seres viventes é o sentimento de gratidão por aquele que nos ajuda, muitas vezes se sacrificando em nosso benefício, sem segundos interesses.  As Escrituras o definem como sendo o nosso próximo, e manda que devemos amá-lo como a nós mesmos (Lc. 10: 29-36-37). Quando praticamos esse ensinamento, cumprimos o segundo dos dois mais importantes mandamentos da lei de Deus (Lc. 10: 27). Ele é o amor em sentido paralelo, e representa os braços da cruz que o seguidor de Cristo deve carregar para chegar ao reino da glória (Mc. 8: 34). Mas é bom observar que não conseguimos praticar esse mandamento se não seguirmos ao Senhor, como discípulos fiéis, obedecendo tudo o que ele nos ensinou. A dificuldade na prática desse precioso mandamento está na diferença da visão distorcida que temos do amor. Visto biblicamente o amor é algo muito mais sério do que estamos acostumados a considerar (Veja em I Co. 13: 4 a 7). Entretanto, o cristão que leva a sério a oportunidade de salvação, deve tomar Cristo como modelo, e empregar esforços para prosperar na prática de seus mandamentos, pois quer no presente ou no futuro o reino de Deus só pode ser alcançado por aqueles que se esforçam (Mt. 11: 12).

       Observem no texto que reproduzimos acima. Ele foi profetizado mais ou menos no ano 750 a.C., e se refere a uma parte do sacrifício feito no calvário, mostrando que, se hoje podemos ter a esperança de alcançar a paz, é porque Jesus se sacrificou por nós, reconciliando-nos com Deus, e conquistando assim o direito de sermos curados espiritual e fisicamente. Esse foi o maior de todos os sacrifícios que a humanidade já presenciou. Ele é o Filho de Deus, viveu nesse mundo sem pecar uma só vez, e entregou seu próprio corpo para restaurar a perfeita comunhão dos homens com Deus, como era no princípio da criação, antes da rebelião de Adão e Eva (Gn. 3: 6).

      Por isso, é muito triste quando alguém toma conhecimento da verdade e mesmo assim se deixa levar pelos ardis satânicos que conduzem aos caminhos do inferno. A Bíblia mostra muitos exemplos de pessoas que já tomaram esse tipo de atitude e se arrependeram amargamente. Entre esses está a história de Esaú que, por buscar coisas materiais e imediatas, vendeu o direito de primogenitura a Jacó seu irmão, e depois se arrependeu por haver perdido a condição preferencial de ser abençoado (Gn. 25: 31 a 34). Muita gente hoje está agindo de modo semelhante a Esaú. São pessoas conscientes de que as bênçãos de Deus, conquistadas por Jesus estão à sua disposição, mas preferem abandoná-las pelos deleites mundanos. Com toda certeza elas irão se arrepender quando despertarem do outro lado da vida, e  ver que foram irremediavelmente enganadas pelo inimigo.

       Amigo, pense nisso. Vale a pena guardar os mandamentos de Jesus e amá-lo de todo o nosso coração (Jo. 14: 21). Ele pagou por nós na cruz,  conquistou o direito de sermos perdoados, e continua como  nosso intercessor diante de Deus (I. Jo. 2: 1). Veja que, no tempo antigo, Esaú não contava com essa oportunidade. Mas nós hoje somos privilegiados, e podemos ser restaurados de nossos erros mediante a intercessão do Senhor. Eis o texto:

      “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e para nos purificar de toda a injustiça.” (I Jo. 1:9).   

       Que o Senhor te abençoe e te guarde.