Mensagem

Detalhes da Oração

MSG 350 de 18/6/2013

    

      E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho    “pedirdes. ” (Mt. 6: 7-8).

       Importantes detalhes do evangelho de Jesus passam despercebidos quando damos preferência às doutrinas de homens, colocando a unção do Espírito Santo em segundo plano (I Ts. 5: 19). Na verdade isso resulta de uma ação do inimigo de nossas almas operando sutilmente para enganar, tirando-nos dos retos caminhos do Senhor (I Tm. 4: 1). Sem sentir, as pessoas deixam de vigiar e abandonam aquilo que o Senhor ensinou com tanta simplicidade. Às vezes são influenciadas até mesmo a se basear em textos bíblicos de modo inadequado, tentando justificar a prática do engano. É curioso observar que esse  tipo de comportamento foi adotado pelo diabo. Usando o Salmo 91: 11, ele tentou convencer Jesus de que o Senhor estaria agindo de acordo com a Palavra de Deus, se voluntariamente pulasse de um abismo (Mt. 4: 5-6). Não conseguiu enganar ao Rei dos reis; mas tem enganado milhares de cristãos em nossos dias, usando lideranças mal intencionadas.  

       Os versículos acima mostram detalhes de grande importância ensinados por Jesus, no sentido de orar de modo correto. Ele recomenda a não usar de vãs repetições, advertindo de que são considerados gentios, ou seja, pessoas não convertidas, aquelas que assim o fazem. Jesus explica que Deus sabe do que precisamos antes que venhamos a clamar. Isto é uma indicação de que mesmo tendo conhecimento do que necessitamos, Deus quer que entremos em comunhão com Ele através de nossa oração, para expor o que queremos. Veja a Palavra do Senhor revelada a mais de 750 anos a. C.. Eis o texto:

       Desperta-me a memória; entremos juntos em juízo; apresenta as tuas razões, para que possas justificar-te.” (Is. 43: 26).

       Portanto, a oração deve ser uma conversa franca com Deus, argumentando com Ele o que julgamos ser nossa razão. Isso é diferente de mera repetição de frases já elaboradas. É bom lembrar que no princípio da criação o homem falava com Deus livremente. Mas isso acontecia porque nesse tempo o ser humano ainda não havia contraído a natureza do pecado. No tempo atual nossa comunhão com o Senhor é através do nome de Jesus, e ela só é feita corretamente quando somos guiados pelo Espírito Santo. Está escrito que é Ele quem nos conduz à verdade (Jo. 16: 13). Por isso, é necessário que busquemos a assistência do Espírito de Deus, pois quando estamos orando de maneira correta Ele traz as palavras ao nosso coração.

       Quando a pessoa ainda não está ciente dos ensinamentos contidos nas Escrituras, Deus até atende a oração feita fora dos princípios bíblicos. Mas quando, de alguma forma já recebeu o evangelho, ela passa a ter obrigação de praticar todos os mandamentos, conforme o Espírito Santo nos ensinou (Ver I Jo. 2: 27).

       Assim aquele que já recebeu a santa Palavra e age de forma diferente é considerado iníquo, e tem dificuldades em obter respostas de suas orações (Is. 59: 1-2). Ele se coloca numa situação semelhante aos profetas de baal, quando disputaram com Elias. A Bíblia registra que eles clamaram desde a manhã até meio-dia e não tiveram respostas de Deus. Entretanto, quando Elias orou, foi prontamente atendido (I Re. 18: 24 a 38). A resposta imediata veio em função da fidelidade de Elias em cumprir os mandamentos do Senhor.

       Amigo, no tempo atual ainda não temos uma visão espiritual independente. Por isso precisamos ser guiados pelo Espírito Santo, a fim de que não venhamos a cair nas artimanhas do diabo. Portanto, devemos buscar constantemente a atuação Dele em nossa vida. É bem verdade que Ele trabalhou o coração de cada pessoa que se converteu de seus pecados. Mas para sermos guiados por Ele, precisamos buscar em nosso dia a dia. Veja esse texto: “… O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará. ”  (II Cr. 15: 2).

       Que o Deus a quem servimos possa falar melhor ao seu coração