Mensagem

Destino dos escolhidos

MSG 507 de 07/09/2016

      "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. ” (Sl. 34: 7).    

       Muitos textos das Escrituras passam despercebidos de nossa atenção, e só despertamos para o seu verdadeiro significado quando o Espírito Santo traz a revelação ao nosso conhecimento.  Isso indica que o entendimento da Palavra de Deus contida na Bíblia se processa de modo diferente daquele que acontece no mundo secular quando lemos algo e apenas decoramos. Mostra também que verdadeiramente é a unção do Espírito de Deus quem nos ensina a verdade sobre a santa Palavra (Leia I Jo. 2: 27).

       O versículo acima reproduzido também não foge a essa regra. Na maioria das vezes passamos por ele sem despertar para a profundidade de seu significado, que diz respeito a um dos acontecimentos mais importante de nossa existência, isto é, ao momento decisivo em que é definido o destino de nosso espírito quando morremos. Jesus confirmou isso usando uma parábola, e descrevendo o que acontece com todos nós quando chega esse momento. Veja o texto:     

       “Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo ... Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, ... que jazia à porta daquele; ...  Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado” (Lc. 16: 19-20-22).

       Como se vê do texto, um daqueles que morreram foi apenas sepultado. Mas o outro foi recolhido e levado pelos anjos de Deus. Isso deixa clara a idéa de que no momento de definir o destino espiritual de um deles, aconteceu exatamente como descrito no Salmo acima. O anjo do Senhor acampou e conduziu à salvação o espírito daquele que foi escolhido, livrando-o de ficar perdido na face da terra. A decisão de ser recolhido pelos anjos de Deus, ou simplesmente ficar perdido na terra depois da morte, é uma opção que fazemos no decurso da vida enquanto estamos aqui. Se optarmos por dar ouvidos à Palavra de Deus, e viver na prática dela, recebemos o selo do Espírito Santo, que nos distingue como propriedade do Senhor, e ninguém pode tocar enquanto permanecermos fiéis (Ef. 1: 13 e 4: 30). Esse selo – como a marca indicativa de que nos tornamos propriedade exclusiva de Deus - impede os anjos do diabo de nos recolher ao inferno (Ex. 19: 5 e I Pe. 2: 9).

       Está escrito que o inferno acompanha o espírito da morte (Ap. 6: 8). Isto indica que no momento em que morremos os anjos de satanás conferem o espírito liberado pelo cadáver para escravizá-lo no inferno. Mas eles não podem se apossar daquele que estiver marcado para Deus. Veja o texto:

    “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. ” (I Jo. 5: 18).   

       Deus criou o ser humano com a natureza do livre arbítrio, isto é, o direito de escolher seu próprio destino. Por isso, Ele respeita profundamente nossa decisão, conforme podemos deduzir do diálogo havido entre Jesus e Bartimeu. O Senhor perguntou aquele cego o que ele queria, mesmo sabendo que a falta de visão era o que mais o atormentava (Mc. 10: 50-51). Da mesma forma, Deus respeita também nossa decisão de predefinir o destino de nosso espírito quando formos alcançados pelo evento da morte. Nossa omissão ou decisão de obedecê-Lo durante a vida é que vai definir nosso destino. Portanto a opção por obedecer a vontade do mundo pode custar muito caro. Veja o clamor do segundo homem, identificado como o rico, apresentado na parábola de Jesus. Eis o texto:

    “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. ” (Lc. 16: 23-24).

       Amigo, mostramos que o anjo de Deus recolhe o homem temente, e que o incrédulo acaba no inferno. Portanto, esse é o tempo de escolhermos o melhor destino, tomando a decisão de viver em obediência à vontade de Deus relatada nas Escrituras. Veja o texto: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. ” (Is. 55: 6). Longe de amedrontar quem quer que seja, nosso objetivo é apenas despertar as pessoas para as verdades eternas contidas no Evangelho de Jesus.

 
       Que o Senhor possa falar melhor ao seu coração.