Mensagem

JUÍZOS DE DEUS

MSG 561 = 19/09/2017

       A Bíblia não relata diretamente sobre a oportunidade de salvação depois da morte. No entanto, ela prevê o Juízo Final, onde todos os mortos serão julgados, já que para Deus, mesmo depois da primeira morte, todos continuam vivendo até o tempo em que vier a segunda (Lc. 20: 38 e Ap. 20: 13-14-15). Um julgamento envolve aprovação ou reprovação. Meditando em detalhes contidos nas entrelinhas das Palavras ditas por Jesus, observamos sinais que apontam uma segunda chance para aqueles que creram no evangelho, mas ainda assim morreram sem salvação. Veja esse texto:

         “Ao que disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; porém ao que falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro. “ (Mt. 12: 32).

       Não temos aqui o objetivo de abordar a condenação irreversível de quem blasfema contra o Espírito Santo. Apenas queremos mostrar que no final desse texto Jesus deu ao entender que existem duas oportunidades de sermos perdoados ou condenados, como sendo: no tempo atual e no vindouro. Partindo do princípio de que o perdão de pecados conduz à salvação (Lc. 23: 43), podemos alimentar a esperança de que no Juízo Final muitos serão salvos, ou seja, serão perdoados e não sofrerão o dano da segunda morte.

       No tempo atual, quem morre salvo vai direto ao Senhor (Lc. 23: 43).  Porém, aquele que creu, mas por algum motivo perdeu a salvação, vai passar pelo inferno, até ser chamado para o Juízo Final, onde enfrentará o julgamento dos mortos daqui a mais de mil anos, tendo ainda a chance de ter o seu nome lançado no livro da vida. Veja o texto abaixo:

      “Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. ” (Ap. 20: 12).  

       Os livros são os registros de nossos atos perante Deus (Ml. 3: 17-18). O livro da vida registra os aprovados para a vida eterna. É óbvio que ele não estaria aberto no trono de Deus, se não houvesse esperança de salvação, ou seja, se não fosse para receber nomes que podem vir dos livros comuns após julgamento. Portanto, parece não haver dúvidas de que aqueles que creram, foram batizados e não lograram salvação nesse tempo em que vivemos, terão uma segunda chance no último juízo de Deus. A diferença é que quem fica para o julgamento dos mortos, vai passar mais de mil anos como escravo de satanás.

       Essa é a razão da importância em se empenhar para que sejamos perdoados e salvos nesse tempo. Pode-se dizer que é o revestimento que com a unção do Espírito Santo (At. 1: 8) quem nos conduz para que não venhamos perder a salvação. Sem a unção de Deus o cristão é enganado facilmente porque não tem força para cumprir os mandamentos de Jesus, e, enfraquecido, se torna presa fácil do espírito enganador, que atua direto na mente humana ou através dos falsos profetas (Mt. 24: 24). O ensino deficiente do evangelho é o causador disso, pois Jesus deixou claro que o derramamento do Espírito só acontece quando agimos de acordo com o que diz as Escrituras (Jo. 7: 38-39). Por isso, não adianta buscar, sem primeiro colocar nossa vida na prática dos mandamentos do Senhor. Veja o que diz a Palavra sobre as promessas de Deus.

      “Pois tendes necessidade da perseverança para que, tendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. ... “ (Hb. 10: 36).   

       Portanto, o cristão que ser aprovado pelo Senhor, sem passar pelo inferno, deve buscar o Espírito Santo, crendo em Jesus de acordo com as Escrituras (Jo. 7: 38). Quando assim fazemos, o próprio Espírito Santo nos ensina (I Jo. 2: 27).

      Amigo, não se deixe enganar. Deus até vai dar uma segunda chance no tempo vindouro. Mas a melhor oportunidade de ser salvo é essa que Ele te deu no tempo atual. Crê em Jesus como diz a Escritura, e seja revestido do poder que ele gratuitamente de oferece hoje.
 
       Que o Senhor possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                               Natanael de Souza