IDENTIDADE ESPIRITUAL

Vídeo MSG com base em Atos 19: 15.

Quando mandou ajuntar tesouros no céu, e não na terra, Jesus estava mostrando indiretamente que nossa riqueza principal está em no espírito (Mt. 6: 20). Porém, ainda hoje, mais de dois mil anos depois, essa orientação não é compreendida pela maioria das pessoas, inclusive entre aquelas que se dizem seguidoras de Cristo, que adotam a enganosa doutrina da prosperidade. Essas, deviam entender, mas não entendem que quando colocamos o reino de Deus em primeiro lugar, tudo mais que precisamos nessa vida é considerado simples acréscimo, e a riqueza vinda dessa forma não acrescenta dores (Mt. 6: 33 e Pv. 10: 22). O caminho para disso está em obedecer fiel e corretamente à ordem divina que aponta o mundo espiritual como o caminho eterno a ser buscado (Is. 55: 9). Mas os pobres de espírito acham erroneamente que a identidade terrena traz mais privilégios. Aqueles que assim pensam são respeitados na terra, mas desrespeitados no mundo espiritual, de onde partem todas as dores da vida. Veja o que disse o espírito imundo, quando alguns judeus que não obedeciam a justiça divina, tentaram os expulsar, imitando o que Paulo fazia. Eis o texto:

“...Conheço a Jesus, e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois? O homem, no qual estava o espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois e prevaleceu contra eles, de tal modo que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (At. 19: 15-16).

Os seres espirituais malignos não nos respeitam pelo dinheiro, ou pelo diploma que temos na terra, mas pela unção de Deus que vejam em nós (I Jo. 5: 18). Esse é um dos motivos de Jesus haver mandado formar tesouros nos céus, vivendo através da obediência ao evangelho, buscando a perfeição de nosso espírito (Mt. 5: 48). Ele sabia que só somos respeitados no lado oculto da vida, quando nos tornamos a luz do mundo e o sal da terra. Essa é a identidade que não se consegue por dinheiro. Mas pela santificação que nos aproxima de Deus, na medida em que praticamos aquilo que nos foi ordenado (Hb. 12: 14).

Semelhante ao que houve com aqueles Judeus incrédulos, acontece em nossos dias. Milhares de pessoas são atacadas por espíritos imundos, que as levam a matar, roubar e destruir, porque a maioria dos que se propõem a ensinar o evangelho, não o fazem com fiel observância dos textos bíblicos. Buscando os bens da terra, elas se desviam dos retos caminhos do Senhor, e não conseguem alcançar uma unção espiritual destacada e respeitada pelos mensageiros do mal, que se acumulam sobre a terra. Deus vai cobrar dos responsáveis. Veja o que Ele disse a Moisés, com respeito ao evangelho trazido por Jesus. Eis o texto:

“Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, .... De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.” (Dt. 18: 18-19).

Os danos que os mensageiros satânicos causam hoje na vida das pessoas, poderiam ser diminuídos drasticamente se os ministradores do evangelho deixassem de lado a busca da identidade material, e se voltassem para o valor da identidade espiritual, espelhando na dedicação do apóstolo Paulo.

Que o Senhor nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza