“Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos”(Nm. 13: 33).
Somos o elemento mais importante que Deus trouxe à existência, pois fomos criados à Sua própria imagem e semelhança. Temos o direito de decidir o que queremos ou não fazer. Mas quando decidimos errado arcamos com as conseqüências, e pagamos o preço devido. Foi através dessa liberdade de agir que os seres humanos cometeram o primeiro pecado, contraindo a cegueira do espírito, e passando a viver totalmente alheio à vontade de Deus. A partir daí, perdemos a visão do Criador, e somente as pessoas, cujos corações agradam a Ele, podem perceber Seus planos. Isso quer dizer que a visão correta dos planos de Deus, só é dada àqueles que são Seus servos(Ver Ap. 1: 1). Portanto, para que alguém possa ser bem sucedido, é importante agradar a Deus, crendo no fiel cumprimento de Suas promessas.
O versículo acima reproduzido relata a visão errada de dez dos doze cabeças de tribos que Moisés mandou espiar a terra de Canaã, prometida por Deus ao povo de Israel. Eles eram líderes nas tribos a que pertenciam, e tinham o dever de acreditar que, de alguma forma, Deus os faria vencer os obstáculos. Mas vendo a superioridade física dos homens que ocupavam aquela terra, não creram que o Senhor poderia fazer isso, e se basearam apenas em suas próprias possibilidades. Por essa visão errada Deus os condenou, e todos eles foram enterrados no deserto sem alcançar o desejo de entrar na terra da promessa. Veja o texto:
“... disse o SENHOR a Moisés e a Arão: Dize-lhes: Por minha vida, diz o SENHOR, ... Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, ...”(Nu. 14: 26-28-29)
Esse fato pode ser tomado como um bom ensinamento. Os obstáculos que naquele tempo atuavam no mundo físico, continuam sendo os mesmos hoje, porém, atuando no mundo espiritual. São principados e potestades que militam contra nós a partir dos altos celestiais, provocando toda a sorte de males para impedir que cheguemos a Cristo. (Ver Ef. 6: 12).
Por isso, nunca devemos nos intimidar de suas ameaças, na certeza de que Deus nos dará a vitória. Observem que entre os doze príncipes mandados por Moisés a espiar a terra prometida, apenas dois venceram e chegaram ao fim da jornada. A razão da vitória não foi a força física que eles tinham, mas a força da fé que depositaram na promessa do Senhor (Ver Nu. 14: 6 e 24).
Deus tem colocado hoje um plano para nos salvar. Assim como livrou Seu povo da escravidão do Egito, Ele quer nos tirar hoje do jugo satânico que tenta nos condenar a viver no inferno depois da morte(Ver Lc. 16: 22-23). Entretanto, para sermos vencedores, durante essa vida e depois dela, é necessário crermos em Sua Palavra (Ver Mc. 16: 16). Jamais devemos ver qualquer tipo de desafio como gigante aos nossos olhos. A chave para nossa vitória é considerar a Palavra de Deus como nossa arma de combate. Veja o texto:
“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,”(2 Co. 10: 3-4-5).