Mensagem

A Vida Eterna

MSG 158 = 28/10/2009

       

   E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo. 17: 3).    
 

      Nos dias atuais é comum ouvir muitas pregações sobre a vida na eternidade. Existe uma razão clara e simples dos ministros cristãos em exortar sobre a necessidade de investir em tempo e dedicação nessa parte da vida. Quer acreditemos ou não, ela representa a construção do futuro espiritual de cada pessoa, e isso foi confirmado por Jesus, quando ensinou que a morte nos leva apenas o corpo físico. Ele mostrou que o espírito – como parte principal de nossa existência – continua vivendo até que chegue o dia de ser chamado por Deus para prestar contas do que fez aqui (Lc. 16: 22 a 25 + Ap. 20: 12).

      Partindo do princípio de que Deus recompensa a cada um de nós segundo nossas obras (Jr. 17: 10), podemos deduzir que quando não interessamos em conquistar a vida eterna, corremos o risco de ser escravizado pelo diabo, e ainda sofrer a condenação de Deus quando chegar o juízo final (Ver Dt. 18: 18-19). Essas são as razões verdadeiras que justificam a preocupação daqueles a quem foi dada a divina tarefa de semear a verdade.

     Observem no versículo acima reproduzido que Jesus definiu de forma muito simples as atitudes que devemos tomar para conquistar a vida na eternidade. Ele mostra que precisamos apenas conhecer a Deus como único e verdadeiro, e a ele como nosso Salvador (Ver I. Jo. 5: 20).      No tempo em que vivemos, o perigo do engano está na maneira pela qual as pessoas se declaram conhecer a Jesus, pois ele próprio definiu o que significa conhecê-lo. Veja o texto:

     “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. ” (Jo. 10: 27).
 

      Está declarado aqui que ele só nos reconhece quando somos suas ovelhas, e o seguimos. Isso quer dizer que não basta apenas frequentar a igreja, ouvir as preleções e não viver na prática dos mandamentos do Senhor. É necessário que em primeiro lugar pratiquemos tudo o que entendemos do evangelho como sendo a vontade do Senhor. Ele conhece nosso proceder na intimidade de nossos pensamentos, e sabe o quanto praticamos ou não do que tínhamos conhecimento. Por isso avisou que com muitos açoites será castigado o servo que soube da vontade do seu Senhor e não fez conforme foi mandado (Ver Lc. 12: 47). Considerando a prática dessa omissão como iniquidade, deixou-nos a seguinte advertência: 

     “Naquele dia muitos hão de dizer-me: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. ” (Mt. 7: 22-23)

      Jesus profetizou aqui que isso iria acontecer, e essa é a dura realidade de nossos dias. Muitos de nós sabemos da vontade do Senhor porque ouvimos nas igrejas, ou através dos veículos de comunicação, ou até mesmo porque lemos nas Escrituras, mas descuidamos de cumpri-la. Todos os que assim o fazem, com certeza, estão correndo o sério risco de não ser reconhecido por Jesus, e ficar fora da vida eterna, onde há pranto e ranger de dentes (Ver Mt. 24: 48 a 51).

      Portanto, amigo, examine a si mesmo (I Co. 11: 28). Lembre-se que enquanto estamos vivendo aqui, por piores que estejam as coisas, temos a oportunidade de vencer pela forte mão de Deus, desde que acreditemos que Ele é maior que os nossos problemas. Porém, quando passamos para o outro lado da vida, não há mais recurso. Temos de aguardar o juízo final (Hb. 9: 27). Por isso, não devemos medir esforços para conquistar a vida eterna, ainda que estejamos vivendo em meio às afrontas colocadas pelo inimigo. Jesus nos aconselhou a buscar o reino e a justiça de Deus em primeiro lugar. Quando fazemos isso, todas as outras coisas fluem a nosso favor, pois elas passam a ser consideradas por Deus como simples acréscimo (Mt. 6: 33).


      Que o Senhor te abençoe e te guarde.