“Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar. ” (Is. 11: 9).
Olhando para as circunstâncias do mundo atual, é difícil imaginar a grandiosidade da obra que Deus tem para concretizar na terra. Só quem vê como verdade o conteúdo das Sagradas Escrituras pode crer que Deus tem um futuro maravilhoso para os Seus escolhidos. Quando dizemos “escolhidos” nos referimos àqueles que Jesus aprovará como ovelhas, na sua volta a esse mundo (Mt. 25: 31 a 41). Tudo está determinado e nada frustrará os planos de Deus (Jó 42: 2). Portanto, podemos crer que virá o tempo em que todos haverão de obedecer a Palavra do Senhor, e conhecê-Lo através dela.
O versículo acima reproduzido faz referência direta a esse tempo, declarando que o conhecimento de Deus dominará sobre a terra, e porá fim às guerras que hoje se espalham por todo o planeta (Dn. 9: 24). Ele indica que o fato gerador de toda a destruição é a falta de conhecimento de Deus. De fato, isso afeta visivelmente a igreja do Senhor desde os tempos antigos, e pesa sobre aqueles que a conduzem. Veja esse texto:
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; ...” (Os. 4: 6).
Esse texto foi revelado mais ou menos nos anos 755 a 725 a. C., já se passaram quase três mil anos, e nos dias atuais, apesar de tudo que Jesus nos ensinou, a igreja do Senhor ainda sente grandes dificuldades para se aproximar de Deus. Isso acontece porque muitos dos princípios que Jesus deixou recomendados não têm sido ensinados e muito menos praticados. Um deles, de grande importância, é a unidade de espírito entre os seguidores de Cristo. Veja o que Jesus disse, quando falava com Deus na oração sacerdotal a respeito dos discípulos. Eis o texto:
“Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, para que sejam um como nós somos um; eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um; e para que o mundo conheça que tu me enviaste e que tu os amaste, como também amaste a mim.” (Jo. 17: 22-23).
Nessa oração Jesus deixou claro que a unidade de espírito, entendendo como tal o banimento da discordância e da contenda entre aqueles que formam o corpo de Cristo, é um dos princípios importantes para que o mundo respeite sua igreja. Isso se justifica quando levamos em conta que o verdadeiro objetivo dela é preparar pessoas chamadas por Deus para o encontro com Jesus no evento que a Bíblia descreve como sendo as bodas do Cordeiro (Lc. 1: 17 e Ap. 19: 7-8-9). Portanto, a Igreja do Senhor não está restrita a placas ou denominações. Ela é a soma da fé encontrada no coração de cada seguidor de Cristo (Mt. 16: 17-18 e I Pe. 2: 5).
Com toda certeza, a omissão do princípio da unidade de espírito será apurada quando Jesus aqui chegar em sua segunda vinda, e deixará muita gente fora da Igreja. Mas os poucos que forem encontrados em fidelidade e compromisso com o verdadeiro propósito da Igreja, serão considerados como a santa semente (Is. 6: 13) e postos como Sacerdotes no reinício de uma nova sociedade onde o reino de Deus e sua justiça serão priorizados.
Amigos, todos nós devemos curvar diante dos mandamentos de Jesus, ainda que eles pareçam difíceis de serem cumpridos. Às vezes defrontamos com a necessidade de negar nossas convicções para obedecer ao Senhor. Mas tudo é uma questão de confiança irrestrita na Palavra dele, pois só quem crê pode ver a glória de Deus. Eu dedico a vocês o texto transcrito a seguir: “Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. ” (Pv. 3: 5-6)