Mensagem

A ÚLTIMA PROMESSA

MSG 863 = 12/12/2021

       Ao encontrar com os onze discípulos no monte da Galileia, onde havia marcado, Jesus deu a eles algumas instruções, antes de voltar para junto do Pai. Essa foi a última reunião do Senhor na terra, com a igreja, cuja edificação havia iniciado, e que agora  passaria à responsabilidade dos primeiros discípulos, pois, já vestido como Sumo Sacerdote, recomendou a esses para ir, e pregar o evangelho do reino a toda a criatura, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a guardar tudo aquilo que ele havia ordenado. Sua última promessa foi a de estar em nosso meio, todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt. 28: 20). Isso quer dizer que, fisicamente ele não estaria mais conosco, mas espiritualmente estaria todos os dias entre seus seguidores. Observem que ele subiu, e está como nosso sumo sacerdote, porém, sem deixar sua igreja. Essa é a verdadeira afirmação do que ele já havia dito, declarando que haveria um só rebanho e um só pastor. Veja o texto:

      “Tenho também outras ovelhas que não são deste aprisco, estas também é necessário que eu as traga; elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um pastor.” (Jo. 10: 16).

       Isto nos dá a convicção de que, a partir da ascensão do Senhor, houve uma grande mudança em nosso relacionamento com Deus, onde o templo é o mundo, e o sacerdote único e insubstituível é Jesus (Sl. 110: 4 e Ml. 3: 1).  Esse cenário difere completamente do tempo anterior, onde tudo estava restrito à direção dos sacerdotes humanos, que eram substituídos em tempo em tempo (Hb. 4: 14). Entretanto, precisamos perseverar e levar em conta que o Senhor só está presente, quando observamos com detalhes os seus mandamentos (Hb. 10: 36). A inobservância do princípio que manda cumprir e perseverar, faz a diferença entre as igrejas que obedecem e as que não obedecem aos mandamentos do Senhor, indicando claramente onde Jesus está presente em Espírito, e onde não está (Lc. 17: 23 e 21: 8).  Um dos fatores mais evidentes disso acontece pode ser visto no sistema adotado por certos grupos cristãos, que recebem dízimos e ofertas e não prestam contas aos verdadeiros mantenedores da obra. Os líderes desses grupos levam – ou quase obrigam – seus membros a confiar neles, em clara transgressão à Palavra de Deus. Veja o que disse o Senhor a esse respeito. Eis o texto:

       “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr. 17: 5).     

       Se a benção só nos alcança quando obedecemos, certamente a última promessa de Jesus não cumpre sobre aqueles que aceitam confiar no homem, entregando a ele o que é de Deus, sem procurar saber se esses recursos foram ou não empregados na obra da salvação. Não é desconfiança; mas uma questão de obediência àquilo que Deus determina. Quem quiser, pode observar. Os transgressores que aceitam confiar no homem, conforme diz o texto acima, estão sempre sonhando com uma benção que nunca chega. Isso indica que Jesus não está ali conforme prometeu. Entretanto, pode se ver o inverso nos lugares onde a Palavra do Senhor é observada. As pessoas entram, e, de alguma forma, as bençãos as alcançam a cada dia mudando suas vidas. A diferença é semelhante ao que ocorreu no passado entre Elias e os profetas de baal (I Re. 18: 26 a 38).

       Que Deus nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                 Natanael de Souza