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A ÚLTIMA OPORTUNIDADE

MSG 861 = 30/11/2021

       
Os caminhos e os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos (Is. 55: 9). Por isso, muitas vezes não conseguimos entender a soberana vontade do Senhor, bem como a plenitude de seus propósitos. Essa é a razão pela qual não devemos apoiar em nosso próprio entendimento. Precisamos, então, considerar os vários aspectos da revelação divina, para concluir sobre certos detalhes do que ainda está no futuro, em planos mais abrangentes de Deus (Pv. 3: 5). A visão do plano de salvação é um desses aspectos que devem ser bem definidos, pois ela é o anseio mais importante de todos os cristãos. Em nossos dias, é ensinado que a oportunidade de salvação está restrita ao tempo presente. Mas devemos entender que Deus nos considera pelo espírito, mesmo porque esse é o elemento mais importante de nossa existência, e também porque ele continua vivendo após findar os dias determinados ao corpo (Sl. 139: 16). Portanto, é evidente que o julgamento final vai avaliar quem será descartado da existência, e quem poderá se beneficiar de uma última oportunidade de perdão. Veja o que foi mostrado ao apóstolo João na revelação dos tempos finais. Eis o texto: 

        “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, ... Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.” (Ap. 20: 12).

        Esse texto confirma a declaração do Senhor, quando disse que Ele esquadrinha nosso coração para dar a cada um segundo o fruto de nossas ações (Jr.17: 10). É por isso que Jesus recomendou um profundo cuidado em nosso relacionamento com aqueles que são considerados nossos irmãos (Mt. 5: 20 a 26). A dificuldade de praticar os mandamentos de Jesus, certamente vai impedir que a maioria dos cristãos alcancem salvação plena em nosso tempo, por não se esforçar para negar a si mesmo e cumprir muitos dos mandamentos do Senhor (M. 8: 34). Isso fará com que essa maioria fique na face da terra como espírito perdido, sendo achado e escravizada por satanás (Lc. 16: 22-23). Entretanto, esses espíritos terão certo alívio no fim da grande tribulação, quando Jesus voltar e prender o diabo (Ap. 20:1-2). A parir daí, eles continuarão perdidos até o dia do último juízo. Porém, não estarão mais em situação de escravos. Nesse período, certamente muitos irão se arrepender de não ter obedecido a advertência de Jesus, recomendando a porfiar para entrar pela porta estreita (Mt. 7: 13). Isso levará o Supremo Juiz a conceder-lhes salvação quando abrir os livros, e os passar para o livro da vida, diante do arrependimento de suas obras, pois os juízos do Senhor são superiores aos nossos (Sl. 19: 9). Podemos, então, imaginar que muitos só irão ser salvos depois de passar por grandes sofrimentos. Isso mostra que quem procura evitar sofrer agora para cumprir os mandamentos do Jesus, vai ter que sofrer depois de morto para chegar nos céus. De uma ou de outra maneira temos de passar por aflições, para subir a escada que leva aos céus (Gn. 28: 12 e Jo. 16: 33). Veja o que pai Abraão disse, ao espirito do rico, a respeito de suas queixas (Lc. 16: 25).

       Portanto, não devemos fugir dos desafios que surgem nos caminhos da salvação, pois o cumprimento deles nos pouparão de grandes sofrimentos no inferno.

       Que o Senhor nos conceda força e poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                 Natanael de Souza