“E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve. ” (Ml. 3: 17-18).
Mesmo quando lidamos com a Bíblia todos os dias muitos detalhes preciosos das promessas de Deus passam despercebidos. Isso acontece porque as ações do maligno atuam no sentido de desviar o foco de nossa atenção a fim de impedir que venhamos a ser fortalecidos na fé. Ele sabe que quando buscamos o Senhor com perseverança alcançamos bênçãos altamente importantes, e que devem ser guardadas em nosso coração, pois elas podem nos conduzir à firme convicção daquilo que nos espera no outro lado da vida, quando finda o tempo que o Senhor nos concedeu aqui (Ver Sl. 139: 16).
Os versículos acima reproduzidos fazem referência a uma das grandes promessas de Deus. Avaliando-nos pelo espírito, Ele confirma que existe uma diferença entre quem serve a Deus e quem não serve. Por isso, Ele promete livrar àqueles que Te são fiéis, no dia da adversidade. Todos sabem que a maior adversidade passível de acontecer com qualquer pessoa, é ficar como súdito no reino do inferno após a morte. Ciente disso, Jesus mostrou em detalhes, através de uma parábola, o que ocorre com todos os seres humanos quando morrem. Considerando dois personagens, sendo um incrédulo tido como um homem rico, e um mendigo com o nome de Lázaro, Jesus deu uma clara demonstração, exemplificando o destino de quem viveu em obediência a Deus, e de quem não deu crédito às Suas Palavras. Veja o texto:
“Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado.” (Lc. 16: 22).
Como vemos, a diferença começa a ser sentida logo após a morte. O espírito do mendigo Lázaro foi recolhido pelos anjos de Deus, confirmando a Palavra contida no Salmo 34: 7, onde declara que o anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que o temem e os livra. Mas Jesus mostra também que o espírito do homem desobediente ficou em abandono. Isso confirma outro texto das Escrituras, onde diz que o Senhor está com nós enquanto nós estamos com Ele; e se O deixarmos, Ele também nos deixará (2 Cr. 15: 2).
Em Apocalipse 6: 8 a Bíblia relata que o inferno segue a morte, sugerindo a interpretação de que os anjos do diabo conferem cada pessoa que morre, para recolher e escravizar o espírito. Com toda certeza, esse é o motivo pelo qual a consciência das pessoas que não dão crédito à Palavra de Deus os acusa automaticamente acerca do risco que elas correm, gerando medo e pavor da morte. É notório observar que no íntimo essas pessoas pressentem seu destino duvidoso. Mas na verdade, esse pavor tem uma razão lógica. Ele prevê a ruina em que vai ficar o espírito de quem não buscou a Deus em sua vida (Veja Lc. 16: 23).
Entretanto, nenhum pavor acontece com aquele que serve a Deus, pois ele se sente seguro nas promessas do Senhor. Veja o que diz a santa Palavra. Eis o texto: “… todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” (1 Jo. 5: 18). Isso quer dizer que quando passamos pelo novo nascimento levamos a marca de Deus em nosso espírito, como atestado de que somos propriedade exclusiva do Senhor (Êx. 19: 5). Por isso o servo de Deus é recolhido ao reino dos céus pelos Seus anjos. Essa é a razão pela qual o temor da morte não tem domínio sobre os cristãos que vivem em plena comunhão com Deus. Eles sabem para aonde vão (Fil. 1: 21-22-23).
Amigo, as riquezas do mundo são consideradas apenas como acréscimo diante das grandezas de Deus (Mt. 6: 33). Os privilégios que o Senhor concede aos Seus servos começam no momento em que passamos a obedecê-Lo, estabelecendo um diferencial em nossas vidas, e se estendendo pela eternidade. Veja o que Deus declara: “… Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, … que confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho dos meus mensageiros;… “ (Is. 44: 24 e 26).