“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; ” (Mt. 7: 24).
A Bíblia apresenta vários exemplos de homens que viveram grandes momentos de glórias e riquezas, mas no meio do caminho perderam a comunhão com Deus, e é difícil poder afirmar se eles morreram salvos. Deus leva em conta cada detalhe de nosso procedimento, e cobra de acordo com o conhecimento espiritual assimilado por cada um (Jr. 17: 10). Vemos isso quando observamos o caráter do Senhor para com aqueles que o serviram mais de perto. Um exemplo típico foi o que aconteceu com Moisés. No deserto de Zim, a congregação acampou num lugar onde não havia água, e o povo levantou grande murmuração. Moisés orou, e o Senhor o mandou que ele falasse à rocha, e dela iria nascer água. Porém, atormentado com a murmuração do povo, Moisés feriu a rocha ao invés de ordená-la (Nu. 20: 7 a 11). Esse deslize, aparentemente insignificante para nós, foi considerado por Deus, e por causa dele Moisés morreu sem entrar na terra da promessa (Dt. 32: 49 a 52). O caráter de Deus revelado a Moisés será posto em prática na hora do julgamento de cada cristão. Ele exige que dediquemos atenção especial à Sua Palavra. Sabemos que Deus não muda, e por isso podemos prever que Ele vai cobrar de nós o cumprimento de todos os ensinamentos que tivermos ouvido de Seu Filho Jesus (Dt. 18: 19).
No versículo que acima transcrevemos, Jesus nos recomenda prudência no sentido de ouvir e viver na prática de sua Palavra, mostrando que essa atitude é semelhante à de um homem que constrói sua casa em terreno firme, e a tempestade não a derruba. Hoje é muito comum vermos o sofrimento das pessoas que construíram suas casas em aéreas de risco, e essas desabaram no tempo das tempestades, causando uma verdadeira devastação na vida de suas vítimas. É necessário alertar publicamente que isso é o retrato fiel do que vai acontecer na vida de todos aqueles tiveram conhecimento da vontade de Deus através das Palavras de Jesus e não quiseram praticá-las. Veja o texto:
“E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu achuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mt. 7: 26-27).
Nunca devemos esquecer de que não é Deus quem arruína a nossa vida, mesmo porque é da vontade Dele que todos sejam salvos (I Tm 2: 4). Mas é a imprudência que busca lugar em nossa mente, e nos reduz à condição de escravo do inimigo. Não foi por acaso que, ao mandar os primeiros discípulos saírem e pregar o evangelho, Jesus os recomendou que fossem simples, mas prudentes (Mt. 10: 16).
As Escrituras mostram que as atitudes de coragem e prudência na hora da luta são fatores que chamam a atenção de Deus (Jz. 7: 3 a 7). Por isso, nunca devíamos deixar de praticar tudo aquilo que Jesus mandou, ainda que não estivermos entendendo, pois, um dia será mostrado o motivo pelo qual ele mandou que assim o fizéssemos.
Portanto, amigo (a), pense bem. Enquanto estamos vivendo aqui, temos a oportunidade de colocar nosso comportamento dentro do que manda as sábias Palavras do Senhor (Rm. 10: 8-9). É bem verdade que existem muitos enganadores e até espertalhões tentando enganar as pessoas. Isso foi predito por Jesus (Mt. 24: 4-5). Mas é verdade também que quando nos propomos a praticar a Palavra de Deus, conforme está nas Escrituras, o próprio Espírito Santo nos ensina dando-nos a visão e o discernimento da verdade. Veja o texto: “E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis. ” (I João 2: 27).