Mensagem

SEGUINDO A JESUS

MSG 602 = 17-07-2018

       Deus levantou um povo separado exclusivamente para revelar sua vontade ao mundo (Gn. 12: 1-2-3). Formado pelas doze tribos de Israel, esse povo foi organizado como nação independente, após ser liberto da escravidão do Egito, através de Moisés.    Foi a partir daí que o Senhor começou a revelar um conjunto de leis, dando-nos conhecimento dos detalhes de sua vontade. Ele deixou claro que nosso retorno ao reino da glória se processa de forma evolutiva, ao longo dos tempos. As Escrituras confirmam isso. Veja a promessa feita a Moisés. Eis o texto

      “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.  De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.” (Dt. 18: 18-19).  

       Esse texto deixa claro que Deus não revelou a Moisés todo o plano de nossa restauração. O profeta a que Ele se referiu foi Jesus, cuja vinda aconteceu cerca de 1.450 anos depois (At. 7: 37). Ficou assim evidente que o plano da salvação, entendido como tal o retorno do ser humano a Deus, se revelaria por etapas. Hoje nossa comunhão com Deus, ainda é imperfeita, porém, muito mais adiantada que no tempo da Lei de Moisés. Ela se faz através do Espírito Santo, pois ainda não estamos aptos a uma comunhão direta com o Senhor como era no princípio (Gn. 2: 19). Jesus cumpriu a sentença estabelecida pelo Pai, revelando um perfil de tudo o que ainda está por acontecer até o fim de todos os tempos, quando os limpos de coração haverão de ver a Deus (Mt. 5: 8). 

       Portanto, é importante a observação detalhada do significado contido nas entrelinhas da Bíblia, a fim de que possamos cumprir com exatidão à vontade de Deus, pois Ele manda que nos esforcemos no caminho da perfeição (Mt. 5: 44 a 48). Isso quer dizer que para herdar o reino eterno é necessário tomar Jesus como modelo. Veja o que ele recomendou.  Eis o texto:

      “... Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á.” (Mc. 8: 34-35).  

       Essas Palavras nos fazem entender que, para seguir os passos do Senhor, o cristão tem de ter coragem de levar sua cruz, como ele levou. Por isso, devemos nos esforçar para amar como ele amou, perdoar como ele perdoou, e imitá-lo em nossos atos. Nossa cruz é infinitamente mais leve que a dele, pois ela representa o cumprimento da lei do amor, baseada em dois mandamentos principais, como sendo: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS; E AO PROXIMO COMO A NÓS MESMOS (Mc. 12: 29 a 32). Isso consiste em esforçar para fazer as coisas semelhantes ao que Jesus fez. Portanto, cremos, que nosso sacrifício essencial, no sentido de sermos imitadores do Filho de Deus, é conquistado pelo esforço que fizermos para obedecer a seus mandamentos (I Co. 11: 1).

       Assim, o bom relacionamento com os irmãos que seguem o mesmo caminho, é um fator preponderante para quem almeja ser salvo (Jo. 17: 21). Por isso, a pessoa que se diz cristã e não ama e nem considera como irmão o outro que está no mesmo caminho, é apenas joio no meio do trigo (Mt. 13: 24 a 30). O cumprimento da lei do amor é o que forma as hastes vertical e horizontal da cruz do cristão. Veja o que disse o apóstolo Paulo. Eis o texto:

      “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (I Co. 13: 3).

      Isso indica que não há sacrifício maior que o cumprimento dos dois mais importantes mandamentos (Mt. 22: 40). Portanto, o caminho certo para alcançar a salvação, é seguir Jesus com fidelidade e perseverança (Lc. 21: 19).

 
       Que o Senhor nos conceda força e poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                    Natanael de Souza