MSG 1021 = 20/11/2024
REVELAÇÃO DE PEDRO
Interrogando aos discípulos, Jesus perguntou quem eles achavam que ele era. Uns disseram que era Elias, outros que ele era Jeremias, e outros achavam que ele era um dos profetas. Mas perguntando a Pedro, a resposta foi diferente. Pedro respondeu que ele era o Cristo, o filho do Deus vivo. Todas as respostas foram dadas com base no conhecimento humano de cada um. Porém a de Pedro teve um diferencial. Ele se baseou no cumprimento das Escrituras, onde prometia que Deus haveria de mandar um salvador à terra (Dt. 18: 18). Na verdade, essa resposta teve base na revelação de Deus, o que a torna diferente de todas as respostas dos outros. Veja o que Jesus respondeu a Pedro. Eis o texto:
“...Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; (Mt. 16: 17-18).
Jesus acrescentou a Pedro o nome “Barjonas”, numa indicação de que Pedro tinha uma elevação espiritual que o destacava dos outros, ou seja, Deus estava revelando através dele; e por isso, sobre a pedra de sua fé a igreja do Senhor seria edificada (Ef. 6: 16). Na verdade, isto se realizou. Diante de todas as perseguições da época, a igreja de Jesus se desenvolveu no coração de muita gente, como o caminho da salvação. Mas por volta do ano 325 d. C., as regras do sacramento do batismo – condição essencial para a salvação – foram adulteradas, com a admissão de elementos estranhos à fé cristã, deixando de cumprir o sacramento do batismo, ou seja, a condição essencial para ser levado ao Paraíso, no momento da morte, como foi o ladrão arrependido (Lc. 23: 42-43). Isso durou até 1517 - quase doze séculos – quando Deus levantou o monge Martinho Lutero, para restaurar a genuína fé cristã. Cumpriu-se então aquilo que Jesus disse a Pedro, quando declarou que as portas do inferno não haveriam de prevalecer sobre sua igreja (Mt. 16: 18). Assim, as regras do batismo foram resgatadas, e continuam valendo para todos aqueles que as cumprem. Elas estão contidas nas revelações de João Batista, e se as cumprirmos em vida, somos levados ao Paraíso quando morrermos. Veja o que elas estabelecem. Eis o texto:
“Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc. 3: 16).
São três tipos de batismos que, uma vez cumpridos, nos confirmam na Nova Aliança firmada no sangue de Jesus. No batismo nas águas, dizemos para o Senhor que queremos arrepender de nossos pecados (At. 19: 2 a 4); no batismo com o Espírito Santo, Jesus confirma que fomos aceitos na Nova Aliança para salvação. A partir daí, estamos capacitados – espiritualmente – a passar pelo batismo com fogo, representado por nossa luta diante dos desafios que surgem, e que devem ser vencidos pela nossa fé e perseverança no cumprimento dos ensinos de Jesus (1 Co. 3: 10 a 15). Essa é a razão de Jesus ter mandado os discípulos aguardar até que recebessem o poder do alto, para depois continuar a propagação do evangelho (Lc. 24: 46 a 49). Portanto, irmãos, Jesus não mudou. Ele continua levando ao Paraíso aqueles que cumprem seus ensinos.
Que o Senhor a que servimos possa falar melhor ao seu coração.
Natanael de Souza
Obs.
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