REVELAÇÃO DA PALAVRA

MSG 622 = 04/12/2018

“Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, ... porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (Mt. 16: 16-17).

Jesus havia perguntado a alguns discípulos sobre quem eles achavam que ele era. Houve várias respostas, relacionadas aos profetas do passado. Mas Pedro respondeu diferente. O texto acima reproduz a resposta de Pedro e a firmação de Jesus sobre ela. O Senhor mostrou que a de Pedro estava certa, porque não vinha de experiência humana, mas de uma revelação de Deus. Isso indicou que nossos questionamentos podem ser respondidos pela experiencia humana. Mas, quando diz respeito a Jesus, o meio mais seguro é considerar a revelação divina, mesmo porque ninguém pode vir a ele se Deus não o trouxer (Jo. 6: 44). A revelação foi a forma pela qual o apóstolo Paulo recebeu o entendimento da verdade, vinda diretamente de Jesus (Gl. 1: 11-12). Como vemos acima, ela só é dada a quem Deus chamou para conquistar a salvação. Veja o que disse o apóstolo João. Eis o texto:

“Isto que vos acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar. ... a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina ... e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.” (I Jo. 2: 26-27).

João se referia à unção que é dada ao verdadeiro cristão, quando é chamado. Ele afirma que essa unção é que nos ensina, aconselhando-nos a permanecer nela, porque é verdadeira e não falsa.

É comum defrontarmos com pessoas sem nenhuma unção de Deus, se baseando em sua posição terrena, para tentar desfazer aquilo que Deus revelou em nosso coração. São os lobos vorazes, a respeito de quem Jesus recomendou cautela (Mt. 7: 15). Tentam desfazer aquilo que o Senhor revelou, para fazer negócios lucrativos com ovelhas de Jesus (II Pe. 2: 2-3). Portanto, é necessário que procuremos distinguir e valorizar as revelações que o Senhor nos traz, pois elas são o princípio da comunhão com Deus. Mas para isso, precisamos atentar para os ensinamentos de Jesus, procurando avaliar as coisas com bons olhos (Mt. 6: 22-23). Veja a estratégia do rei Davi. Eis o texto:

“Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. ... Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará. Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau.” (Sl. 101: 2-3-4).

Amigo, atrair revelações falsas ou verdadeiras depende de nossa conduta. Se crermos em Jesus e formos fiéis aos seus mandamentos, todos os dardos do maligno cairão por terra (Ef. 6: 16). Portanto, busque a revelação de Deus, confrontando com as Escrituras tudo aquilo que te for ensinado pelos homens (I Ts. 5: 21-22).

Que Deus nos conceda a forma e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza