Mensagem

RESTAURAÇÃO

MSG 899 = 08/11/2022

      A terra foi amaldiçoada por dezenas de séculos, por causa da rebelião do homem, que, desobedecendo a Deus, deu ouvidos à mentira da serpente, cujo espírito se tornou o dominador do mundo, até a vinda de Jesus (Lc. 4: 6). Por isso, hoje vivemos num tempo de restauração do ser humano que se tornou animalizado por ter se afastado de seu Criador. Essa restauração, representada por um projeto de Deus, entrará em sua última fase após a volta de Jesus, ou seja, depois que o Senhor separar seus escolhidos, e devolver e eles o reino tomado dos domínios satânicos (Mt. 25: 31 a 34). Esse projeto divino, com base na transformação das pessoas, visa a capacitar o homem a viver pela fé, ou seja, na certeza de que Deus está no comando, e que as promessas dele não falharão (Is. 55: 11). Veja o que Deus anunciou bem antes da vinda de Jesus. Eis o texto:

        “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. ... porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” (Jr. 31: 31 e 33).

     Hoje, em plena execução, esse projeto divino representa a graça de Deus, onde a propagação e ensino do evangelho é o caminho para o homem voltar ao Criador, restaurando a comunhão cortada por causa de sua desobediência (Jo. 14: 6). Jesus representa esse caminho e o evangelho anunciado por ele leva os seres humanos a restaurar as condições necessárias para a vida na eternidade. Todos aqueles que não passarem por esse caminho, certamente deixarão de existir como imagem e semelhança de Deus quando chegar o dia do juízo final (Ap.20: 11 a 15). Deus deu ao homem o privilégio de participar diretamente desse projeto, que leva à salvação, porém, a maioria das pessoas não percebe a importância dessa parceria espiritual com o próprio Criador. Assim, contribuir para a propagação e ensino do evangelho, é um caminho para agradar a Deus. Porém, nós cristãos não temos mandamentos obrigatórios para isso, a não ser a indicação de Abraão, quando deu uma porcentagem do fruto de sua conquista a Melquisedeque, por ser Sacerdote do Deus Altíssimo, quando esse o recebeu levando pão e vinho (Gn. 14: 18).  Vivemos o tempo em que Jesus é o Sacerdote eterno da ordem de Melquisedeque (Sl. 110: 4). Portanto, se queremos que as promessas feitas a Abraão nos alcancem, devemos, espelhar em Abraão, independente da porcentagem, pelo fato de Jesus ser nosso Sacerdote. Isso não é um ato obrigatório, mas agrada a Deus, o que é de extrema importância para aquele que almeja a salvação. Veja o que disse o Senhor a esse respeito. Eis o texto:

       “... Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos. Porém sou bondoso com aqueles que me amam e obedecem aos meus mandamentos e abençoo os seus descendentes por milhares de gerações.” (Ex. 20: 5-6).

     Deus não exige holocausto nem sacrifícios (Jr. 7: 22-23). Mas, Ele nos vê diferentes quando nos tornamos parceiros na obra da salvação, e compensa a cada um segundo o fruto de suas ações (Jr. 17:  10). Portanto, contribuir para o projeto de restauração das almas perdidas, é um investimento espiritual, muito mais abrangente que aqueles estão restritos ao mundo em que vivemos (Mt. 6: 19-20).

       Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                                   Natanael de Souza