Mensagem

A PRUDENCIA DOS JUSTOS

^MSG 878 de 14/06/2022

As Escrituras definem o justo como aquele que cumpre a justiça de Deus nelas definida. Portanto, para ser assim considerada, a pessoa tem de ir além da justiça dos homens. A fé, definida como a certeza de coisas que não se vêm, e convicção de fatos que se esperam, é uma das exigências de Deus para que a pessoa seja tida como justa (Hb. 10: 37). Assim, quem não crê no mundo invisível, não tem fé, não pode ser considerado justo perante Deus, e não alcança a salvação prometida por Jesus (Mc. 16: 16). Portanto, ser justo em nossos dias não é fácil, pois os costumes do mundo, influenciado por satanás, se desenvolvem na direção contrária.  Porém, construímos uma posição de descanso no reino dos céus, quando conseguimos aperfeiçoar nosso espírito e praticar as atitudes dos justos (Hb. 4: 9).  É nessa situação que somos considerados prudentes, por termos preparado uma boa posição nos céus, mediante nossas atitudes e decisões aprovadas por Deus ainda aqui na terra. Assim, o prudente e justo é honrado no momento em que morre, ou seja, no momento em que passa do mundo visível para o mundo oculto. Veja o que disse Davi. Eis o texto:
       “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.” (Sl. 34: 7)  
       Na parábola do rico e do mendigo, Jesus confirmou que isso realmente acontece, quando disse que morreu o rico e foi sepultado, e morreu também o mendigo e foi levado aos céus pelos anjos (Lc. 16: 22).  Isso indica que o mendigo havia obedecido a Deus; mas o rico não havia se preocupado com isso, e seu espírito ficou perdido na terra. Vemos então que ser prudente é viver com base na justiça divina e não na dos homens. Entretanto, para fazer isso, precisamos abrir mão de muita coisa que o mundo aprova, mas Deus não aprova, ou seja, colocar Deus em primeiro lugar em tudo que fazemos. Além disso, o relacionamento com nossos irmãos, precisa ser praticado com base no amor definido biblicamente (I Co. 13: 1 a 11). Então, a prudência de um justo envolve cumprir os dois principais mandamentos que simbolizam a cruz de Cristo, e nós temos de o tomar como modelo em nossas atitudes (Mt. 22: 34 a 40). Veja o que ele disse. Eis o texto:
      “... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. ​Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. ​Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc. 8: 34-35-36)    
       Essa declaração do Senhor sugere que, para chegar à plena salvação, não basta ser apenas prudente. Tem de ser também valente, para vencer as barreiras do mundo. O Senhor já havia indicado que os prudentes e valentes ao mesmo tempo são os mais capazes para vencer a batalha da vida. Porém, eles são um numero extremamente reduzido. Isso foi mostrado quando Gideão selecionou os guerreiros para a batalha contra os midianitas. Num total de trinta e três mil homens, apenas trezentos foram selecionados como prudentes e valentes ao mesmo tempo (Jz. 7: 1 a 7). A batalha da vida para chegar à salvação imediata, é mais ou menos idêntica, ou seja, poucos têm a unção necessária para vencer. A razão disso é o fato de poucos dos que são chamados quererem se esforçar para entrar no reino de Deus (Lc. 16: 16).
       Portanto, amigo, busque a prudência dos justos, e esforce para ser valente, e não deixar que os falsos mestres te enganem.
       Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                                            Natanael de Souza