Mensagem

A PALAVRA DE JESUS

MSG 897 = 25/10/2020

       

 

       A certeza de que vai se cumprir aquilo que falamos, provém de nossa comunhão com Deus. A maioria das pessoas não sabe que a comunicação no mundo espiritual superior, não precisa de voz, pois essa é uma necessidade inerente ao corpo físico, onde uma alma vivente transmite para outra (Gn. 2: 7). Porém, quando alguém tem acesso à comunhão com Deus, a transmissão se processa entre o espírito desse alguém e o Espírito de Deus, pois o foque do Senhor não vê como o homem. O homem vê pelo corpo, mas o Senhor vê pelo espírito (I Sm. 16: 7 e Pv. 20: 27). Como homem sem pecado, Jesus tinha plena comunhão com o Pai, e por isso sabia com segurança tudo o que estava nos planos de Deus, profetizando com absoluta propriedade. Veja o que ele disse, ao falar sobre sua segunda vinda. Eis o texto:
       “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (Mt. 24: 35).     
       Esse texto é uma indicação certeira de que Jesus sabia de todos os planos do Pai, pois na primeira frase ele declara que o céu e a terra irão passar, ou seja, que um dia deixarão de existir. Isso foi dito a quase cem anos antes das revelações do Apocalipse, que relatam a substituição dessa terra que se tornou maldita, pela Nova Jerusalém (Gn. 3: 17 e Ap. 21: 1 a 6). Devemos então observar que o mundo evolui, através de um plano já determinado por Deus, desde sua fundação (Mt. 25: 34). No tempo da graça, Deus está dando ao homem o privilégio de participar desse plano, contribuindo de alguma forma, segundo a fé de cada um, para que o evangelho seja anunciado a toda a criatura (Mt. 28: 18-19-20). Aqueles que atentam para isso, certamente serão abençoados (Mt. 10: 42). Assim, a razão de não sermos obrigados a dizimar, está clara: Quem é chamado de Deus e crê na santa Palavra, sabe que é um grande privilégio investir no plano divino, construindo sua casa espiritual do outro lado da vida. Deus deixou a indicação clara de que isso O agrada, quando levou Abraão a dizimar para Melquisedeque (Gn. 14: 19-20). Portanto, devemos tomar Abraão como modelo, na obra contemporânea, contribuindo para o projeto de Deus que visa à salvação de todos os homens, pois o plano sacerdotal está se cumprindo conforme foi escrito (Sl. 110: 1 a 6). Jesus é o Sacerdote eterno desde que subiu da terra, e como tal vai voltar para conferir quem foi fiel (At. 1: 9-10-11). Veja o que ele vai dizer aos que forem fiéis. Eis o texto:
      “... Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” (Mt. 25: 34).   
       No primeiro texto acima reproduzido, ele empenhou sua Palavra, no sentido de afirmar que tudo vai acontecer como está no plano de Deus. Portanto, quem quer ter um tesouro no céu, como foi aconselhado, deve ajudar voluntariamente a obra de Deus, pois essa é uma das alternativas para se formar um tesouro espiritual (Mt. 6: 20).
       Irmãos, o princípio infalível da lei divina é colher exatamente o que se plantou (Gl. 6: 7). No dia em que tudo se desfizer através da morte, certamente vamos ter que passar pelo crivo das Palavras de Jesus (Jo. 12: 48). É aí que vamos começar usufruir da morada que construímos no mundo espiritual. O dinheiro que ajuntamos aqui, muitas vezes deixando de ajudar os trabalhadores da obra de Deus, vai ser corroído pelas traças; mas o que empregamos em favor do plano de Deus, certamente vai estar dando frutos do outro lado (Mt. 6: 19-20).
       Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                   Natanael de Souza