“Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.” (Tt. 1: 16).
Em todos os tempos sempre existiu pessoas que contaminam o evangelho de Jesus, se dizendo cristãs e não são (Ap. 2: 2). Perante os olhos do Senhor essas pessoas são consideradas mornas na fé, e seu papel entre os verdadeiros cristãos é semelhante ao joio no meio do trigo (Mt. 13: 24 a 30). Elas vão contaminando o evangelho ao longo dos tempos porque não podem ser arrancadas antes da hora marcada por Deus. A postura delas tem perfeita semelhança com a dos fariseus que conheciam a lei de Moisés, pregava a respeito de sua prática, mas eles mesmos não a cumpriam (Mt. 23: 3-4).
Os versículos acima reproduzidos fazem referencia a esse tipo de pessoas, que infiltraram no cristianismo a mais de dois mil anos, e continuam proliferando no meio dos cristãos verdadeiros. Mas a salvação para elas é incerta, e poderão ter um triste fim. O texto que transcrevemos abaixo mostra o que vai acontecer com elas no final dos tempos. Veja:
“Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século. Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mt. 13: 40-41-42).
Ao falar sobre seu reino, Jesus se refere ao que vai acontecer no reino espiritualda terra, que ele restaurou dos domínios de satanás mediante a vitória consumada na cruz do calvário (Jo. 19: 30). Portanto, a infidelidade no cumprimento dos mandamentos recomendados, é realmente abominável a Deus, e quem não se arrepender dela em tempo, corre o grande risco de não se salvar, já que não será acolhido por seus anjos. Apesar desse texto se referir a tempos futuros, situação semelhante acontece também em nossos dias. Em outra parábola o Senhor demonstrou que mesmo quando somos fiéis, no momento em que morremos nosso espírito depende da acolhida de seus anjos para ser levado aos céus, e que aquele que viveu na infidelidade fica na face da terra e se torna escravo do diabo (Lc. 16: 22-23). Portanto, as Escrituras Sagradas mostram claramente o destino que Deus tem preparado para o cristão fiel e para o falso cristão.
É importante entender que o homem continua sendo a imagem e semelhança do Criador apesar de tudo o que ele possa ter feito. Por isso, sua vida não está restrita ao curto espaço de tempo que passa no corpo físico aqui na terra, pois para Deus ele continua existindo após a morte (Lc. 20: 38). Portanto, os que pensam ser possível chegar a Deus vivendo na infidelidade de Seus mandamentos, devem refletir sobre a gravidade do que estão fazendo, pois para receber a coroa da vida tem de ser fiel até a morte. Veja o texto:
“Não temas o que estás para sofrer;… Sê fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida.” (Ap. 2: 10).
Esse texto, diz respeito às advertências reveladas no último livro da Bíblia, ou seja, depois que Deus já havia derramado Sua graça sobre a terra através do sacrifício de Seu Filho Jesus. Portanto, ele mata a idéa de que podemos permanecer na infidelidade e ser salvos, mesmo porque Deus já havia declarado anteriormente que conhece nosso coração em dá a cada um segundo o fruto de suas ações (Jr. 17: 10).
Amigo, fique atento. Jesus disse que é pelos frutos que distinguimos os falsos dos verdadeiros cristãos (Mt. 7: 15-16). Portanto, não é pela sabedoria humana, nem pelas palavras estrategicamente colocadas, que Deus mostra onde estão os cristãos fiéis ou infiéis. Mas é através dos resultados de suas ações, que podem ser bons, maus ou inexistentes. Deus promete também mostrar a diferença entre o justo e o perverso. Veja:“… naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Ml. 3: 17-18) .