“Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos ... ” (Ml. 1: 14).
A natureza divina, herdada de Deus, está em cada ser humano. Mas na maioria das vezes ela permanece inativa, abafada pela natureza carnal, herdada de Adão e Eva no princípio da criação do mundo. Quando passamos a entender que é muito melhor viver pela natureza que herdamos do Criador (Fp. 1: 23), começamos então a lutar nesse sentido. Isso acontece com todos aqueles que foram chamados por Deus, e descobriram a verdade (Jo. 14: 6). Porém, a partir daí começa uma luta interior entre os desejos da carne e os do espírito (Gl. 5: 17). Isso gera em nós uma tendência a errar os rumos certos do caminho que o Espírito Santo inspira em nosso coração, de sorte que, se não tivermos fortalecidos na comunhão com Deus, acabamos perdendo a visão da verdade, mesmo já sabendo de sua existência. Esse é o momento em que passamos tentar enganar a Deus.
O texto transcrito no começo desta mensagem mostra um desses momentos que estava acontecendo com o povo de Deus, no tempo do profeta Malaquias, ou seja, por volta do ano 430 a.C.. Conduzido pela instrução dos sacerdotes, que também agiam com imprudência, os seguidores da lei de Moisés passaram a acreditar que oferecendo qualquer coisa estavam agradando a Deus. Foram então repreendidos com duras advertências do Senhor, como vemos no versículo transcrito.
Milhões de cristãos nos dias de hoje vivem situação semelhante, deixando de considerar que o Deus a Quem servimos é grande Rei, e exige tratamento especial. Eles esquecem que ao Senhor dos Exércitos deve ser oferecido o melhor de tudo que fazemos, pois Ele não aceita ser tratado com atitudes comumente dispensadas ao nosso líder espiritual ou aos príncipes de nosso país.
O resultado dessa displicência é a falta de resposta às nossas orações, e de socorro na hora da angústia. Com certeza, vivemos hoje o retrato daquele tempo, onde até mesmo muitos líderes vivem a mesma postura, deixando de ensinar a maneira especial que devemos dedicar àquele que deu Seu próprio Filho em sacrifício para nos tirar da mão do diabo. O caráter de Deus é imutável, e por isso podemos considerar as advertências do Senhor como válidas para nossos dias. Eis o texto:
“Agora, ó sacerdotes, para vós outros é este mandamento. Se ... não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; ...” (Ml. 2: 1-2).
Amigo, a coisa mais importante para nós é perceber que Deus está aprovando nossas atitudes, e respondendo através de bênçãos em nossa vida. Portanto, devemos dedicar atenção especial a tudo que fazemos para Ele, dando maior importância à inspiração que o Espírito Santo nos traz quando lemos as Sagradas Escrituras. Observe se as bênçãos de seu líder espiritual têm gerado frutos em sua vida. Jesus mandou fazer isso. Eis o texto: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? ” (Mt. 7: 15-16).
Que o Deus da nossa salvação possa despertar a verdade em nossos corações.