O CONVITE

MSG 585 - 06/03/2018

Somente nós, seres humanos, tivemos o privilégio de ser criados à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1: 26-27). Por isso, somos diferentes dos outros seres viventes, e lideramos sobre eles. Temos a mente aberta ao entendimento de todas as coisas, ao contrário dos animais que estão limitados ao mínimo necessário para sobreviver. Entretanto, por termos esse privilégio, somos obrigados a obedecer a regras e limites, para evitar que venhamos a destruir aqueles que também têm o mesmo direito. Esse conjunto de normas e regras a que estamos sujeitos é a justiça divina, que vem de Deus, e dele vem a justiça dos homens. Em ambos os casos são prescritos limites, que, se ultrapassados, podem ser corrigidos por aqueles que têm autoridade sobre nós. Isso acontece tanto na forma de se viver no mundo material, como no relacionamento com Deus no mundo espiritual, mostrando que, de alguma forma, sempre estamos sob o jugo de alguém.

Nos dias atuais, é grande o número de pessoas que não aceitam viver sob os ditames da lei divina, mas acabam sofrendo muito mais por serem obrigadas a obedecer a lei humana, cujo entendimento é muito inferior. Essa é a razão pela qual Jesus convidou todos a aceitarem seu jugo. Veja o texto:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt. 11: 28-29-30).

A rejeição à Palavra do Senhor nos condiciona a entrar por caminhos que no presente parecem bons, mas no fim vai dar no inferno (Pv. 14: 12). Jesus tinha plena visão espiritual, e sabia disso. Ele via a multidão de judeus subjugada pelo império romano, como ovelhas que não tem pastor, e tinha a consciência de que o povo escolhido estava sub um jugo pesado (Mc. 6: 34). Assim, como enviado do Pai, ele podia oferecer-lhes opção de alívio. Mas, para isso, aquele povo teria que aprender dele, ou seja, dar ouvidos às suas Palavras, e passar a viver conforme seus mandamentos. Isso certamente redundaria em descanso para aquelas almas (Hb. 4: 9). Mas a maioria rejeitou o convite e preferiu continuar suportando o jugo pesado daqueles que eram verdadeiros representantes do diabo. Por isso, levaram-no a ser crucificado, e deram preferência de livramento a um ladrão (Jo. 18: 40). Essa rejeição já estava profetizada. Veja o texto:

“Quem creu em nossa pregação? ... Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; ... e dele não fizemos caso. ... Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is. 53: 1-3-5).

Mesmo tendo sido rejeitado em seu convite, Jesus abriu o caminho para a cura de nossa doença espiritual, gerada lá no Éden, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, e tiveram as vestes trocadas pela pele da serpente, contraindo assim a natureza do pecado (Gn. 3: 21).

Aquele convite continua válido até hoje. Mais ainda assim milhões de pessoas o rejeitam, e preferem continuar suportando o jugo pesado do mundo enganoso. Essas pessoas não sabem ou não acreditam que satanás está por detrás dessa rejeição, pois ele é o principal enganador dos seres humanos (Ap. 12: 9). É ele quem bloqueia o entendimento das pessoas para impedir que elas creiam na Palavra de Deus, e venham a alcançar o reino do céu. Veja o que disse Jesus, comparando a pregação do evangelho ao destino de uma semente que jogamos no ar. Eis o texto:

“A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos.” (Lc. 8: 12).

Amigo, se você ainda não creu em Jesus como seu único e exclusivo salvador, considere essa mensagem como um convite. A proposta da salvação através dele ainda está em validade. Lembra que o dia da adversidade vem na vida de todos nós, e por isso é prudente aceitar o convite do Senhor.

Que Deus nos conceda a graça e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza