“Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml. 3: 1).
Há uma grande diferença entre nossos planos e os planos de Deus. Enquanto nós planejamos com vistas ao tempo da vida material, Ele planeja visando a vida na eternidade. Está escrito nas Palavras de Jesus que há um reino preparado, desde a fundação do mundo, para aqueles que temem ao Senhor e buscam viver de acordo com seus ensinos, isto é, como ovelhas do seu rebanho (Mt. 25: 34). Quando observamos o começo de tudo, conforme está descrito na Bíblia, vemos que realmente, ao criar a terra, Deus preparou nela um reino de riqueza abundante e nele colocou o primeiro casal de seres humanos (Ez. 28: 13). Mas aquele casal, por acreditar numa mentira, colocou no coração o desejo de ser igual a Deus, quando temos apenas Sua semelhança (Gn. 3: 3-5). Essa atitude foi considerada como rebelião contra os planos do Senhor, e por isso o espírito humano perdeu a comunhão com Deus (Gn. 3: 23). Mas o reino que para nós foi preparado não deixou de existir, nem os planos do Senhor foram modificados, pois está escrito que nenhum de Seus planos pode falhar (Jó 42: 2). Essa foi a razão pela qual Deus enviou Jesus – Seu próprio Filho – para se fazer homem aqui, e através de nova aliança com cada ser humano, resgatar nosso direito à comunhão com Ele como no princípio.
O versículo acima transcrito revela detalhes do envio de Jesus. Considerando-o como anjo de uma nova aliança, Deus mostra que ele seria precedido de João Batista, o mensageiro mandado para preparar o caminho. Esse preparo foi a instituição do batismo as águas. Ele é a linguagem através da qual cada ser humano, consciente de seus pecados, gesticula para o Criador que quer se arrepender e entrar em aliança com Jesus para alcançar a salvação. Através do profeta Malaquias, Deus trouxe essa revelação a mais ou menos 400 anos antes da vinda de Jesus, e tudo se cumpriu rigorosamente.
Como o Cristo esperado pelos judeus, Jesus veio, nasceu e viveu entre nós (Lc. 2: 11). Venceu o mundo e feriu a cabeça do diabo, por não ter pecado uma só vez, cumprindo assim a exigência para que o homem possa voltar à perfeita comunhão com Deus (Gn. 3: 15). Ao terminar a missão, ainda em terra, o anjo da aliança indicou o que cada cristão deve fazer, até sua segunda vinda, para que se cumpra o objetivo de Deus. Veja o texto:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. ” (Mc. 16: 15-16).
Veja ainda no primeiro texto reproduzido que Deus considera a terra como templo do Senhor. Nos dias atuais, aos nossos olhos, parece utopia a afirmação de que um mundo onde acontece tantas barbaridades, guerras, contendas e mortes, possa ser chamado de templo do Senhor. Mas isso é verdade. O mundo em que vivemos não pertence às potestades e castas malignas; mas a Deus, e quem Nele confia, mais hoje ou mais amanhã tem a recompensa (Sl. 146: 5-6).
Da mesma forma que prometeu e cumpriu, enviando Jesus como o anjo da aliança, Deus haverá de retornar ainda o Seu Filho com poder e glória para tomar posse do reino espiritual desse mundo já reconquistado pó ele (Mc. 13: 26).
Portanto, precisamos conscientizar da parte que nos cabe na restauração desse mundo como templo do Senhor. É uma tarefa simples. Basta que passemos a Palavra de Jesus para as outras pessoas. Nos dias atuais Deus tem criado muitos meios que servem como hábeis ferramentas para semear Sua Palavra. A internet é um deles. Com custo quase zero e alto poder de alcance é possível semear o evangelho em quase todos os cantos da terra, e cumprir com facilidade o que Jesus nos mandou fazer. Veja a promessa da recompensa:
“Aquele que vos der de beber um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa. ” (Mc. 9:41).