“Assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem.” (Mt. 24: 38-39).
Preocupado em alertar sobre a situação do mundo nos últimos dias anteriores à sua volta, Jesus fez questão de estabelecer comparação entre o que já aconteceu em tempo remoto, e o que vai acontecer em nossos dias. Buscando nos textos das Escrituras que relatam a história de Noé, vemos que naquele tempo os povos da terra viviam totalmente alheios à vontade de Deus. A prostituição do corpo imperava entre homens e mulheres, sem o menor temor de condenação da lei divina (Gn. 6: 11-12). Absolvida pela orgia mundana, a esmagadora maioria da sociedade não acreditava que Deus podia acabar com tudo, de maneira trágica, de uma hora para outra, e só despertou para a verdade quando se viu afogando num mundo coberto de águas. A santa Palavra relata que o Senhor fechou a porta da arca após Noé e sua família, e pereceram todos os seres viventes da face da terra (Gn. 7: 16 e 21).
Essa foi a cilada satânica armada naquele tempo, absolvendo a mente das pessoas para os desejos desenfreados da carne, fazendo com que elas desacreditassem na Palavra do Senhor. Deu resultado. Com certeza, satanás adquiriu milhões de almas, que até hoje gemem embaixo de seus domínios na tormenta do inferno (Veja Lc. 16: 23-24).
No versículo acima reproduzido Jesus adverte de que os dias imediatamente anteriores à sua volta haveriam de apresentar uma situação semelhante. Essa triste verdade está acontecendo. Hoje contamos com milhares de pessoas tementes a Deus, como era Noé, mas também temos um mundo de incredulidade, orgias e prostituições infinitamente maior do que aquele que se afogou nas águas do dilúvio. O diabo repete os mesmos métodos aplicados a milhares de anos, mostrando o reino do mundo a milhões de pessoas, e enganando-as enquanto estão vivas para escravizá-las depois de mortas.
Ainda que muitos nos contestem, nunca é demais alertar de que o Senhor Jesus deixou a cargo de cada cristão, a responsabilidade semear o evangelho, a fim de minimizar o número de almas que vão passar a engrossar as fileiras do inferno. Veja o texto:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. ” (Mc. 16: 15-16).
É de se observar que o Senhor não estabeleceu a data de sua volta, por ser isso de responsabilidade exclusiva de Deus Pai. Mas nos concedeu poder através do Espírito Santo para levar a sua Palavra até aos confins da terra (At. 1: 7-8). Deus tem nos proporcionado fartos meios de comunicação para propagar a Sua Palavra por todos os cantos do mundo, de maneira fácil e a um custo quase zero. Por isso, no dia de nossa prestação de contas ao verdadeiro Senhor e dono desse reino, ninguém poderá alegar impossibilidade de ter feito aquilo que nos foi determinado. Veja a advertência de Paulo a Timóteo:
“prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, convence, repreende, exorta com toda a paciência e ensino.” (2 Tm 4: 2)
Cremos que estamos no fim do tempo denominado por Jesus como “Princípio das dores”, e por isso, nas portas do período dos maiores sofrimentos chamado de “grande tribulação” (Ver Mt. 24: 6-7). Portanto, amigo, é tempo de semear a Palavra de Deus, usando de todas as formas possíveis. Não se iluda com as iguarias da mesa de satanás que vem até você. Lembra que o caráter de Deus é imutável, e Sua Palavra não falha. Da mesma forma que livrou Daniel por ter sido íntegro e reto, também Ele nos dará o livramento na hora de nossa necessidade (Dn. 1: 8-9). Em todos os tempos, aqueles que perseveraram na fidelidade a Deus, jamais perderam a batalha. Veja o Salmo:
“Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao teu nome. É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre. ” (Sl. 18: 49-50).