Mensagem

O ALCANCE DAS BENÇÃOS

MSG 831/2021

Na maioria das vezes rejeitamos ou não pomos em prática muitos detalhes da Palavra de Deus, que representam verdadeiras preciosidades, e poderiam vir a nos poupar de muitos sofrimentos e humilhações. Procedemos como aquela criança que se nega a obedecer ao ensino de seus educadores, e depois, quando vem o resultado da desobediência, choram por não ter alcançado aquilo que desejavam. Como meninos na fé, não colocamos em prática detalhes claramente definidos da vontade do Senhor, e quando vêm os frutos da desobediência, não somos capazes de lembrar os motivos pelos quais não recebemos o que pedimos.  Isso acontece quando permitimos a interferência de outras pessoas entre nós e Deus. Veja o que Ele disse a esse respeito. Eis o texto:

     “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; “(Jr. 17: 5-6).

       Na grande evolução do tempo da graça, Deus não confirmou a lei do dízimo, mas trouxe algo maior e mais importante, qual seja o privilégio de participarmos da edificação da igreja de Jesus, contribuindo financeiramente para semeadura da santa Palavra (Jr. 31: 33). Mas nessa divina tarefa dependemos de alguém para ajudar pôr em prática, em larga escala, o projeto do Senhor. Quem é levantado para essa nobre função, representa um portador entre nós e o projeto de Deus, e por isso, deve prestar contas do que lhe foi confiado.  Assim, o portador que se nega a prestar contas, está levando o participante a confiar nele, interrompendo sua comunhão com Deus, nesse sentido. É o que tem acontecido com milhares de pessoas, que, certamente estão sendo vistas pelo Senhor como malditas, e por isso, não percebem quando a oportunidade passa por elas. Veja o que disse Jesus:

      “Aquele que vos der de beber um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.” (Mc. 9: 41).

       Portanto, não é por falta de fé que muitas pessoas não recebem as bençãos prometidas. É por falta de coragem de tomar decisões para exigir que a Palavra do Senhor seja cumprida, mesmo contrariando aqueles que se julgam grandes aos olhos humanos. Jesus nos advertiu para não temer os homens, mas a Deus (Mt. 10: 28). Jesus nos advertiu de que as bençãos de Deus são como a chuva que cai sobre justos e injustos (Mt. 5: 45). Dessa forma, quando somos participantes da obra de Deus, temos grandes chances de perceber as oportunidades de tomar atitudes que produzem grandes bençãos. Porém, se estivermos em maldição é impossível que isso aconteça.

       Portanto, é importante despertar a atenção de nossos líderes para aspecto da comunhão com Deus. Dispensa comentário o fato de que cuidar de almas é um trabalho de grande nobreza. Mas devemos considerar que é também um trabalho extremamente sensível. É por isso que somos recomendados a não desviar do caminho nem para a direita e nem para a esquerda (Dt. 5: 32).

      Amigo, é inegável que tem mais chances de alcançar as bençãos de Deus aqueles que são ensinados a ver o evangelho como um edifício de ouro (I Co. 3: 12-13). Por isso, na busca da comunhão com Deus não podemos demover daquilo que o Espírito Santo nos ensina para não dar preferências a sentimentos pessoais (II Ts. 2: 2).

       Que o Senhor nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.
 
                                                                          Natanael de Souza