NOSSO TESOURO

MSG 935 de 22/08/2023

A grande maioria das pessoas considera as fortunas da terra, e esquece que um dia vai precisar de ter uma riqueza no céu. Elas não levam em conta que nossos dias aqui é limitado, e Deus os determina quando ainda estamos no ventre materno (Sl. 139: 16). Portanto, a vida na terra é apenas o início de nossa existência. Não fomos concebidos para ser filhos da terra, como os animais irracionais. Fomos criados para ser cidadãos do céu, e em condições normais, para lá devemos retornar em espírito, quando findar nossa missão aqui (Ecl. 12: 1 a 7). Portanto, se tiver de escolher entre os tesouros dos céus ou da terra, é extremamente melhor optar pelo do céu (Ap. 3: 17-18). Veja o que Jesus ensinou. Eis o texto:

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mt. 6: 19-20-21).

O Senhor conhece nossa condição de filhos que rebelamos contra o Pai, e estamos voltando. Ele sabe que aquele que fracassa nessa jornada, passa por sofrimentos dezenas de vezes maior que aqui na terra, e ainda se arrisca a ser reprovado quando vier o último juízo (Ap. 20: 11-12). Entretanto, precisamos ser prudentes e valentes ao mesmo tempo, se quisermos vencer, pois as tentações vindas das potestades espirituais das regiões celestes, influenciam poderosamente com o objetivo de nos enganar e fazer com que erremos o caminho (Ef. 6: 11). Isso ficou demonstrado quando satanás tentou Jesus, oferecendo propostas atraentes (Mt. 4: 8-9). Essa é a razão pela qual muitos líderes importantes tem se corrompido, ficando ricos na terra, e pobres no céu, por ignorarem as advertências de Jesus. Normalmente, isso acontece com aqueles que receberam unção menor quando foram tocados pelo Espirito Santo (Mt. 25: 24 a 27). Precisamos compreender que quando somos chamados ao caminho da salvação, nossa riqueza maior passa a ser a promessa de Deus (Sl. 34: 8-9). No entanto, é necessário que venhamos a obedecer à Palavra do Senhor, e fazer como ele mandou, buscando em primeiro lugar o reino e a justiça de Deus. Veja o texto:

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt. 6: 33).

Quando passamos a viver pela fé, em obediência ao Senhor, nossas necessidades são supridas, porque a busca do reino da glória é o nosso tesouro. Porém, para fazer isso, é necessário ser prudente e valente ao mesmo tempo como está indicado nas Escrituras. A prudência é necessária para que não venhamos a cair na mentira dos falsos profetas; e a valentia nos leva a tomar decisões, muitas vezes duras, para perseverarmos no caminho certo, já que as influências das potestades malignas rondam o mundo permanentemente (Ef. 6: 12 e 1 Pe. 5: 8). Entretanto, a porcentagem das pessoas que reúne essas qualidades é muito reduzida, ou seja, em torno de um por cento (Jz. 7: 4 a 7). Por isso, são muitos aqueles que recebem de Deus um tesouro espiritual, isto é, os talentos de unção deixados pelo Espírito Santo, mas acabam sendo corrompidos pelo diabo (Mt. 4: 5-6-7). Assim, para conquistar um tesouro no céu, e não o perder, Jesus mandou rejeitar a porta larga e porfiar por entrar pelo caminho estreito (Mt. 7: 13-14).

Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.

Natanael de Souza