Mensagem

NOSSAS ACÕES

MSG 929 DE 11/07/2023

       
       A Palavra de Deus adverte claramente que os frutos de nossas ações perante as pessoas com as quais convivemos, é um dos fatores que contribuem para que nossa alma vá para o paraíso, ou continue nos domínios do inimigo (Jr. 17: 11). Isso acontece quando finda o tempo de nosso corpo na terra (Gn. 3: 19). É nesse momento que Deus examina o memorial de nossos atos, para ver se cumprimos ou não o evangelho do reino anunciado por Jesus (Jo. 12: 48). Normalmente passamos pela vida sem lembrar que o Senhor tem a memória de nossas ações, onde está sendo guardado tudo o que fazemos aqui (Ml. 3: 14-15-16). Muitas vezes, já passamos pelo novo nascimento, estamos subindo os degraus da escada da vida, e não avaliamos a profundidade de certos princípios que Jesus recomendou, por não querer negar a nós mesmos (Mc. 8: 34). Mas os frutos dessa postura podem trazer grandes percas no momento de nossa avaliação pelo Supremo Juiz. Veja o disse o Senhor a esse respeito. Eis o texto: 
       “... se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mt. 5: 23-24).
       O Senhor nos adverte de que a contenda entre os irmãos é um tipo de conduta rejeitado por Deus, e nossas orações não são ouvidas quando guardamos ressentimento de qualquer um deles. Por isso, é importante limpar nosso coração antes de buscarmos a comunhão com Deus. Essa atitude exige negar à nossa própria razão, e adotar a postura que Jesus mandou. Ela tem de ser tomada antes que um dos envolvidos a entregue nas mãos de Deus, porque, nesse caso, o culpado é entregue aos cobradores, que são as potestades malignas, nossos acusadores permanentes diante do Senhor (Ap. 12: 10). Essa é uma das razões de muitas vezes orarmos e não sermos atendidos, pois o espírito que está atuando sabe que está cumprindo uma determinação de algo já julgado, e que só o perdão de Deus pode cancelar a dívida, e o mover daquele lugar. É aí que entra a importância do perdão. Veja o que Jesus disse para Pedro, quando esse o perguntou quantas vezes deveria perdoar, sugerindo que fosse sete vezes. Eis o texto:
       “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mt. 18: 21-22).
       Pedro queria que Jesus deixasse mais “suave” o sacrifício de negar a si mesmo, e liberar o perdão. Mas não deu. Jesus foi categórico em mostrar o valor do perdão, que normalmente temos de praticar, se quisermos ser aprovados no ultimo dia, quando formos julgados pelo Supremo Juiz. Não podemos esquecer que nossos pensamentos, nossas ações e omissões estão nuas e patentes diante dele, e não tem como fugir (Hb. 4: 13). Portanto, deve se sacrificar para fazer tudo o que Jesus mandou, pois não sabemos quando vai ser nosso ultimo dia aqui. É por isso que o apóstolo Paulo nos aconselhou, advertindo para que aquele que estiver de pé, cuide para não cair (I Co. 10: 12). Paulo tinha plena consciência da lei divina, e por isso combateu o bom combate e venceu a carreira (II Tm. 4: 7).
      Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                        Natanael de Souza