LUZ DO MUNDO

MSG 555 = 8/8/2017

O homem é o ser vivente mais importante que Deus criou na face da terra (Gn. 1: 26-27). Mas o fato de haver perdido a comunhão com Deus logo no princípio da criação, o tornou cego do espírito, e por isso, as revelações de Jesus não foram bem entendidas, pois elas dizem respeito ao espírito (Jo. 4: 23-24). Precisamos então entender que o ser humano jamais deixou de ser a imagem e semelhança de seu Criador. Por mais que ele tenha pecado, a luz de Deus sempre vai estar impressa em seu espírito. No entanto, para aquele que ainda não teve um novo nascimento, ela é obstruída pela capa do pecado, desde que as vestes iniciais de Adão e Eva foram trocadas por peles de animais, possivelmente a da serpente que os enganou (Gn. 3: 7-20-21). Essa é a razão de Jesus nos advertir do que, na verdade, nós somos a luz do mundo. Veja o texto:

“Vós sois a luz do mundo. .... Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. ” (Mt. 5: 14 e 16).

A ideia que temos quando se fala de luz, é de algo que dissipa as trevas no ambiente do mundo físico. Entretanto, a luz espiritual que Jesus declara sermos tem uma função muito semelhante. A diferença é que ela dissipa as trevas do conhecimento, fazendo-nos entender os caminhos que levam a Deus, através da expressão da verdade, e da revelação da justiça divina. Portanto, o brilho da luz referido no texto acima transcrito, é o conhecimento de Deus pela revelação do evangelho. Devemos atentar para o fato de que além de nossas vistas humanas existe um mundo onde encontramos tudo o que nossa alma anseia. Um mundo onde não habita o mal, a tristeza, a fome, a peste, a guerra e outros produtos satânicos semelhantes. Na verdade, sem a ação do Espírito do Senhor, ninguém consegue entender essa realidade, e muito menos desfrutar dela. Veja o que disse Jesus. Eis o texto:

“Eu sou a videira; vós sois as varas. Aquele que permanece em mim, e no qual eu permaneço, dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora como a vara, e seca-se; semelhantes varas são ajuntadas, lançadas no fogo, e elas ardem. “ (Jo. 15: 5-6).

Esse texto mostra que para nos tornamos luz do mundo precisamos permanecer Jesus, e fazer como ele nos ordenou antes de sua ascensão (Mt. 28: 19-20). Nesse sentido, o brilho de nossa luz são os frutos das obras que fazemos, levando ao mundo o conhecimento do evangelho (Mc. 16: 15). Isso glorifica a Deus, e ele recolherá nosso espírito no momento em que morrermos, nos conduzindo aos céus (Sl. 34: 7-8 e Lc. 16: 22). Porém, se de alguma forma, não permanecermos no Senhor, suas promessas não se cumprirão sobre nós, e chegará o tempo em que, espiritualmente, seremos descartados como uma vara seca que não frutificou. Veja o texto:

“... disse o SENHOR a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim. “ e “... se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Ex. 32: 33 e Ap. 20: 15).

Isso deixa claro que o caminho da salvação representa uma aliança de compromisso com Jesus, na qual comprometemos a nos esforçar para cumprir seus mandamentos, já que essa é a única forma de nos tornarmos como a luz do mundo, ou seja, de conhecer a Deus e fazer com que outros também conheçam. Nos dias atuais o mundo ainda está muito atrasado nesse propósito. Mas dias virão em que os chamados do Senhor brilharão sobre a terra, assim como as águas cobrem o mar, já que os planos de Deus não podem ser frustrados (Jó 42: 2 e Is. 11: 9).

Amigo, lute pela sua fé e não permita que ninguém te desvie do caminho da verdade, pois quem te guia nele é o Espírito Santo (Jo. 16: 13). Não te deixes enganar pela falsa profecia, ou seja, pela palavra que Deus não falou. Se você crer, o próprio Espírito de Deus de ensina, tocando ao seu coração sobre o que é verdade e o que não é, pois está escrito que aquele que crê vê a glória de Deus (Jo. 11: 40 e I Jo. 2: 27).

Que o Senhor possa falar melhor ao seu coração.

Natanael de Souza