“ Sucedeu, depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que este falou a Josué,...dizendo: Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel .” (Js. 1: 1-2).
No momento em que somos formados no ventre de nossa mãe, Deus escreve nosso nome no Seu livro, determinando quanto tempo devemos viver aqui na terra (Sl. 139: 16). Esse livro, que não é o livro da vida, memoriza tudo o que a pessoa faz, independente dela crer ou não (Veja Ap. 20: 12). Mas o importante é atentar para o fato de que nosso comportamento perante Deus, pode contribuir para encurtar ou alongar o tempo de vida que nos foi concedido.
A vida de Moisés foi um retrato fiel de como e porque isso acontece. Podemos acreditar que Deus não iria destinar a ele um tempo de vida para findar antes de entrar na terra prometida. Com certeza, ao formá-lo no ventre materno, Deus previu um tempo suficiente para completar a missão que lhe estava destinada. Mas o próprio Moisés encurtou sua vida, quando desagradou a Deus no decorrer do desempenho da missão. Observe no texto abaixo, o que disse Deus para ele:
“ E morrerás no monte, ao qual terás subido, e te recolherás ao teu povo, ...porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá ..., pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel.Pelo que verás a terra defronte de ti, porém não entrarás nela, na terra que dou aos filhos de Israel .” (Dt. 32: 50-51-52).
Deus revelou para Moisés o motivo pelo qual ele não iria entrar na terra prometida, apontando o seu pecado durante a contenda havida entre o povo em Meribá, onde Deus fez brotar água da rocha. Mas, evidentemente, a intenção de Deus quando o levantou no Egito, foi que ele entrasse na terra da promessa. Isso dá a entender que se Moisés não tivesse pecado por ocasião da contenda ocorrida em Meribá, certamente ele viveria até chegar com o povo na terra prometida. A observação dos detalhes apresentados nesse registro confirma o que hoje sabemos através do apóstolo Paulo, quando diz: “ porque o salário do pecado é a morte, ...” (Rm. 6: 23).
A conclusão óbvia é a de que na medida em que deixamos de obedecer a Deus, nossa oportunidade de vida na terra vai encurtando. Se Deus procedeu assim com Moisés, com quem falava face a face (Dt. 34: 10), imaginem com nós.
Por outro lado, as Escrituras mostram que quando vivemos com integridade perante Deus, o Seu infinito amor permite que até nosso tempo de vida seja estendido por maior período, se assim o desejarmos (Veja Sl. 37: 4). Isso aconteceu com o rei Ezequias. Ele se portou com integridade, cumprindo a lei de Deus durante o tempo em que reinou. Seu tempo de vida chegou ao limite, e Deus mandou o seguinte aviso: “... Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. ” (II Re. 20: 1).
Ezequias chorou e se justificou perante Deus, dizendo: “ Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus olhos; ...” (II Re. 20: 3).
Deus respondeu, concedendo mais quinze anos de vida a Ezequias, e ainda o livrou das mãos do inimigo. (II Re. 20: 6). Esses textos mostram o quanto é importante obedecer a Deus. Salomão, o homem que pediu sabedoria a Deus, e foi atendido, assim escreveu:
“ Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos; porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz ” (Pv. 3: 1-2).
Amigos meus, encurtar ou alongar a vida aqui na terra, depende de cada um de nós. Não falamos de qualquer sistema religioso. Apenas apresentamos o que está nas Escrituras, já que nelas contém o caminho certo (Veja Jo. 5: 39).