Liderança

MSG 110 = 11/02/2009

“Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele; porque um há conosco maior do que o que está com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco, o SENHOR, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear nossas guerras. O povo cobrou ânimo com as palavras de Ezequias, rei de Judá. ” (2 Cr. 32:7-8).

Uma das promessas de Deus que mais desperta a aspiração do homem, é aquela onde o Senhor propõe nos colocar por cabeça e não por calda (Dt. 28: 13). O sonho de estar em posição de destaque é uma aspiração natural do ser humano, já que, ao criá-lo, Deus o ungiu para ser o querubim da guarda, dando a ele a posição de intermediário sobre tudo o que existia (Ez. 28: 14). Por causa dessa raiz o homem sempre vai desejar posições destacadas no meio em que vive. Entretanto, são poucos os que desenvolvem esse dom com acerto.

A Bíblia mostra que a maioria dos reis de Israel citados no antigo testamento fez o que era mau perante Deus. O resultado de suas ações sempre foi diferente, quando comparado com aqueles que fizeram o que era reto aos olhos do Senhor. Os que foram tementes as Deuses lideraram e foram respeitados voluntariamente pelo povo que via a resposta do Senhor às suas ações.

Os versículos que transcrevemos acima confirmam essa verdade, descrevendo detalhes da forte liderança do rei Ezequias. Eles mostram que mesmo diante da intensa pressão de Senaqueribe, rei da Assíria, Ezequias não se intimidou, e foi além da coragem, conseguindo inspirar segurança a todo o povo de seu reino. O exemplo desse rei deixou claro que quando estamos bem com Deus, enfrentamos as adversidades de maneira diferente.

A prática de uma liderança bem sucedida está diretamente ligada à fé que se adquire quando admitimos que Deus torna possível aquilo nos parece impossível (Mt. 19: 26). Essa foi a atitude de Ezequias. A firmeza de sua fé transmitiu ânimo ao povo, e Deus deu a vitória mesmo diante da aparente vantagem do inimigo (2 Cr. 32: 21).

Devemos ter em mente que comandar impondo a autoridade, não é difícil. A maioria das pessoas, mesmo não sentindo firmeza em nossas ações, quase sempre não está disposta a nos contradizer. Mas liderar, levando pessoas a confiar espontaneamente em nossa autoridade, faz uma grande diferença. Gerir sobre as coisas físicas, ou objetos sem vida, não exige qualidades especiais. Na eventualidade de um fracasso, o líder pode perder o reino, mas seus erros não refletem sobre a propriedade particular de Deus. Porém, quando atuamos sobre pessoas chamadas por Deus para fazer parte de um reino eterno, a responsabilidade é multiplicada.

Portanto, o exemplo de Ezequias deve ser lembrado por aqueles que desempenham a sublime missão de conduzir almas. Em nossos dias, a pressão do inimigo é muito maior que a da espoca de Ezequias, já que hoje ela age no campo físico e no espiritual. Entretanto, contamos com os ensinos de Jesus que venceu os inimigos, e mostrou como fazê-lo. Em todos os momentos ele usou a espada da Palavra de Deus, provando que ela é a melhor arma quando o mal aparece, e que com ela podemos ter certeza de vitória sobre o Senaqueribe dos dias atuais. Essa verdade é confirmada no texto abaixo. Veja: “... as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co. 10: 4-5).

Portanto, se de alguma forma você lidera sobre as pessoas escolhidas por Deus para o caminho da salvação, ou pretende engajar nesse tipo de liderança, lembre que essa missão, é especial e honrosa. Ela tem por objetivo cuidar da propriedade de Deus, e suas decisões poderão influenciá-las construindo ou destruindo aquilo que Deus colocou em suas mãos(Veja Jo. 20: 21-22-23).

Que o Senhor te abençoe e te guarde