Mensagem

Libertação

MSG 406 DE 15-7-2014

   “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc. 4: 18-19). 

       O mundo se achava em trevas espirituais desde o tempo em que o homem foi cortado da comunhão com Deus (I Jo. 5: 19). Moralmente, todas as pessoas nasciam, viviam e morriam sob os domínios do espírito da serpente (Lc. 4: 5-6).  Esse foi o resultado da desobediência dos primeiros seres humanos criadas por Deus à Sua imagem e semelhança. Entretanto, aquela situação de cegueira espiritual, ou a total falta de conhecimento da verdade, jamais poderia permanecer eternamente, pois os planos do Senhor não podem ser frustrados (Jó 42: 2). Essa é a razão pela qual Jesus foi enviado à terra, para estabelecer uma nova faze de  evolução no processo de retorno do homem à comunhão com Deus.

       Os versículos acima transcritos relatam as Palavras de Jesus na sinagoga ao abrir olivro de Isaías (Is. 61: 1-2). O Senhor fez uma clara afirmação de que Deus o enviou para cumprir aquilo que havia dito pelo profeta a seis séculos atrás, no sentido de proclamar liberdade aos seres humanos e restaurar lhes a visão espiritual perdida lá no Éden quando Adão se rebelou contra o Criador (Gn. 3: 22-23).

       Essa declaração de Jesus é de uma importância extraordinária. Ela mostra que a partir dali o homem não era mais obrigado ser escravo do diabo, porque a potente mão de Deus estaria sempre estendida para oferecer o perdão, e resgatá-lo dos domínios do inimigo. Com efeito, logo depois de sua ascensão, Deus sinalizou a descida do Espírito Santo, dando sequencia ao cumprimento das promessas de salvação, e confirmando que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (At. 2: 21).

      
       Tudo isso já aconteceu a mais de dois mil anos, e quando olhamos para o mundo vemos que inúmeras pessoas ainda nascem, vivem e morrem sem se libertar das opressões malignas. Sem conseguir alcançar a restauração da visão espiritual, sofrem a vida toda e não chegam a Deus depois que morrem. Aí cabe uma indagação: porque não receberam as promessas de Deus? O apóstolo Paulo respondeu essa pergunta. Veja o texto:

      “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm. 10: 14).

       A visão de Paulo deixa evidente que a libertação das pessoas oprimidas depende do empenho daqueles que já foram alcançados pela graça imerecida do Senhor. Portanto, é dever de cada cristão se empenhar de alguma forma para que as pessoas conheçam a verdade trazida por Jesus, visto que só assim elas poderão ser resgatadas do império das trevas (Jo. 8: 31-32). Com toda certeza, foi por isso que antes de retornar ao Pai, Jesus passou esse dever aos discípulos, mandando ir por todo mundo e pregar o evangelho a toda a criatura. Eis o texto:

      Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Mc. 16: 14-15-16).

       Amigo, todos sabem que haveremos de prestar contas a Deus daquilo que fizemos aqui. O que vamos dizer para ele quando chegar nossa hora? Medita nisso, certo de que não haverá coisa melhor do que ser levado pelos anjos do Senhor logo após nossa morte; mas também nada mais triste que ser apenas sepultado (Lc. 16: 22). Portanto, honra a Deus, e nunca esqueça de cumprir a tarefa que te cabe, na batalha de tirar pessoas do reino de satanás e leva-las ao reino de Jesus Cristo
 (I Pe. 2: 9).

        Que o Senhor possa falar melhor ao seu coração.