A LEI DO AMOR

MSG 642 de 30/04/2019

Perguntado sobre qual seria o maior mandamento da Lei, Jesus fez questão de responder apontando dois, e não apenas um. Ele declarou que o primeiro é amar a Deus dobre todas as coisas; e o segundo, semelhante ao primeiro é amar ao próximo como a nós mesmos (Lc. 10: 25 a 28). O fato de Jesus acrescentar um segundo mandamento nessa resposta, chama a atenção, já que, seguindo a perfeita obediência, ele sempre fez questão de agir estritamente dentro das determinações do Pai (Dt. 18: 18). Essa atitude incomum mostrou um cruzamento de dois tipos de amor, sendo um em sentido vertical; e outro em sentido horizontal. Declarados como o procedimento mais importante para nós, eles formam uma cruz, indicando a maneira pela qual devemos viver. Em outra oportunidade, Jesus revelou que quem quiser ir após ele deve negar a si mesmo, tomar sua cruz e seguir (Mc. 8: 34-35). Essa revelação mostra a necessidade de imitarmos o Senhor, levando também nossa cruz, para chegar a Deus.

Ela deixou claro que a prática do amor não é uma opção para o cristão, mas uma atitude obrigatória para ser salvo. Portanto, ela é o caminho essencial, que nos permite alcançar a vida eterna. Resta-nos, então, saber o que significa amar conforme mandam as Escrituras. Para isso, transcrevemos a seguir a definição do apóstolo Paulo a esse respeito. Eis o texto:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co. 13: 4 a 7).

Substituir nossos grosseiros sentimento de vingança e interesse próprio pelas atitudes do amor puro, é um fator essencial para quem quer alcançar as promessas (Veja Hb. 10: 36). Por esse motivo, cremos que a lei do amor deveria ser o ensino primordial em cada igreja cristã, pois, se não aprendermos a praticá-la, não alcançaremos o alvo. Foi por isso que Jesus advertiu de que temos de estar dispostos a perder nossa na vida terrena para ganhar a vida eterna (Mc. 8: 35).

Mas o fato é que, em algumas igrejas a realidade bíblica não é posta diante das pessoas. Para ter templos lotados, alguns líderes anunciam que a pessoa vai ter uma vida mansa, se seguir os ensinos cristãos. O resultado é muita gente que não têm um conteúdo bíblico verdadeiro. Esse é o evangelho de portas largas que Jesus recomendou para que não entrássemos por elas (Mt. 7: 13). O destino deles foi predito pelo Senhor. Veja o texto:

“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt. 7: 22-23).

Amigo, o Senhor nos avisou que isso viria acontecer (Mt. 24: 4-5). Portanto, não se engane. Esforça-te para cumprir pelo menos os dois mandamentos essenciais (Mt. 22: 40). Não perca seu tempo com promessas que, no fim, vão te decepcionar (Veja Pv. 16: 25).

Que Deus nos conceda força e poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza