Mensagem

A LEI DIVINA É PERFEITA

MSG 635 = 12/03/2019

       “... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á.” (Mc. 8: 34-35)   

       Esse texto define o único e mais perfeito sacrifício exigido por Deus daquele que quiser ser salvo. O tipo de sacrifício aqui pedido resgata o erro cometido por Adão e Eva, quando negaram sacrificar seus desejos para obedecer ao Senhor (Gn. 3: 6). Quando cumprimos o que ele determina, corrigimos a desobediência cometida pelos pais da humanidade a milhares de anos. Ao mandar que neguemos nossos desejos, e levemos nossa cruz, Jesus está convicto de que quem não se dispuser a praticar a lei do amor, jamais pode negar sua própria vontade, e obedecer aos dois maiores e mandamentos que representam a cruz, e se resumem em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mt. 22: 37 a 40).

       O cumprimento desses dois mandamentos forma a perfeita cruz do cristão. O primeiro é exercido em sentido vertical; e o segundo em sentido horizontal. O desafio está em amar como manda o evangelho. Não se trata do grosseiro amor que o mundo ensina, pois esse é herança de satanás, praticado através da mentida e do engano, e muitas vezes redunda em morte ou   destruição. Por outro lado, também, comete grande erro quem diga que ama a Deus e não obedece aos Seus mandamentos (Jo. 14: 21 e I Jo. 4: 20).   O sacrifício que se faz em praticar o verdadeiro amor, é a razão pela qual o apóstolo Paulo o considera como a principal e maior de todas as práticas do seguidor de Jesus (II Co. 13: 2).  Veja como Paulo descreve o amor que Jesus manda praticar. Eis o texto:

      “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, ... não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; ...  regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co. 13: 4 a 7).  

       A prática dessas atitudes forma o perfil principal daquele que quer negar a si mesmo, e levar sua cruz como o Senhor exige. A decisão de levar a cruz através da lei do amor, assegura a busca da estatura de um ser superior, que toma Jesus como modelo, e busca a perfeição exigida por Deus (Mt. 5: 44 a 48). Engana a si mesma, a igreja que não ensina seus membros levarem a cruz como Jesus determinou, pois é essa cruz, fundamentada na lei divina, que representa a porta estreita pela qual devemos entrar (Mt. 7: 13-14).  Portando, irmão, se alguém quer seguir a Jesus e ser salvo, não deve se iludir com tudo muito fácil. Isso é o sinal da porta larga que leva à perdição, e muitos estão entrando por ela, exatamente como o Senhor profetizou.  

       É difícil levar a cruz baseada no verdadeiro amor. Porém, tudo depende da decisão de cada um. Jesus conhece nosso coração, e nos concede a preciosa ajuda do Espírito Santo, quando vê nossa disposição em obedecer à Sua vontade (Jo. 16: 13 e Jo. 7: 38).

 
       Que Deus nos conceda força e poder para vencer todas as coisas.   
 
                                                                                          Natanael de Souza