Mensagem

Justiça Divina

MSG 107 = 20/01/209

       

     Assim diz o SENHOR: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, prestes a manifestar-se.” (Is. 56: 1).

       Através desse versículo, Deus advertiu o povo judeu para perseverar na prática dos mandamentos contidos na lei de Moisés, porque a justiça divina estava prestes a manifestar-se. Essa promessa se cumpriu  sete séculos depois, quando Jesus veio e trouxe uma revelação mais aperfeiçoada da vontade de Deus. Jesus vivenciou a prática dessa revelação, vencendo as hostes inimigas, e conquistando o direito de acesso ao reino dos céus para todos os que forem fiéis. Ele cumpriu a justiça divina com perfeição (Mt. 3: 15), deixando exemplos que mostram a importância de não transgredir o princípio sagrado da obediência à Deus. Sua vitória na cruz destronou as hostes malignas que reinavam absolutas, e colocou à nossa disposição o direito de optar por viver segundo a justiça dos homens, ou obedecer a justiça divina. Porém, nos aconselhou a escolher a última, mesmo que ela pareça restritiva a muitos desejos enraizados na alma humana (Mt. 7: 13-14). O objetivo  principal da justiça divina é preparar nosso espírito para voltar ao Criador, e viver na eternidade (Lc. 1: 17).

      Muitas pessoas que já tomaram conhecimento do evangelho preferem viver na justiça dos homens. É o direito da livre escolha. Mas isso será apurado por ocasião da volta do Senhor. Ele separará os que foram fiéis para viver no tempo da última etapa da caminhada de retorno ao reino de Deus(Veja Is. 65: 17 a 25). Os infiéis serão condenados e mortos, já que a partir daí o mundo terá um só rebanho e um só Pastor (Mt. 25: 41 + Jo. 10: 16). 

      A maioria das pessoas não busca viver na lei divina, achando que antes do tempo do julgamento elas já terão morrido, e não terão de prestar contas. Mas, na verdade, os que morrem antes de passar pelo grande julgamento da volta de Jesus, são julgados no momento da morte, e dependendo das decisões que tomaram poderão ir para a glória ou ficarem subjugados pelas hostes satânicas. As Escrituras mostram que logo após a morte, todos passam a ter consciência da continuidade da vida, mas daí em diante não podem mais optar, sendo obrigatório aguardar o Juízo Final (Hb. 9: 27). Portanto, quem vive fora da justiça divina, se morrer hoje, obrigatoriamente vai aguardar mais de mil anos na situação em que ficar colhendo os frutos do que plantou. 

      A morte marca o recomeço de um novo tempo, onde sua vitima muda de situação, para desfrutar do que fez anteriormente (Gl. 6: 7). Jesus deu esse ensinamento através da parábola que conta a história de um homem rico, que pensava não ter necessidade de buscar a lei de Deus; e de um pobre que passou a vida na mendicância, mostrando a situação dos dois após a morte. (Lc. 16: 22 a 25). Houve uma inversão de valores, dependendo diretamente do que cada um praticou em vida. Essa parábola confirma o que já constava no livro de Jeremias, onde Deus declara que vê o nosso coração, e dá cada um segundo o fruto de nossas ações (Jr. 17: 10). 

      Portanto, no momento da morte há um julgamento determinando a posição em que a pessoa vai viver a partir dali. Quer acredite ou não, ninguém pode escapulir da  lei divina. Por isso, ao sacrificar nosso desejo, abstendo de coisas que ela condena, estamos investindo em nossa posição no dia de amanhã, quando passarmos para o outro lado da vida. Jesus nos advertiu disso. Veja o texto:

      Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; ” (Mt. 7: 13). 

     

                 Que o Senhor te abençoe abundantemente.