JUSTIÇA DE DEUS

MSG 516 = 09/11/2016

“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. ” (Jr. 17: 10).

Um coração imbuído de sentimentos que agradam a Deus, é o bem mais precioso que o ser humano pode possuir. É através desses sentimentos que o Senhor nos avalia, não só enquanto estamos aqui, mas também quando tivermos de passar para dimensão espiritual. Certamente foi por isso, que Jesus declarou que os limpos de coração verão a Deus (Mt. 5: 8). O favor e a bondade do Senhor sempre estão visíveis na vida desse tipo de pessoas, independente do ramo religioso a que elas possam pertencer. Isso prova que Deus está ciente de tudo o que desejamos para nós ou para as pessoas com as quais nos relacionamos.

O versículo acima reproduz a Palavra de Deus através do profeta Jeremias, advertindo de que nossos pensamentos, ou seja, aquilo que desejamos, de bem ou de mal, estão nus e patentes diante de Dele, e são tomados como base para tudo o que vem a acontecer em nossa existência. (Gl. 6: 7-8). Isso quer dizer que quando passamos pela vida cuidando somente das coisas materiais, certamente não veremos a Deus no momento em que perdermos o corpo físico. Nessas condições, nosso espírito fica perdido na terra, como alguém que se perde num deserto, e é recolhido para o inferno, passando à condição de escravo (Lc. 16: 23). Observe o texto que vamos transcrever:

“E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra. ” (Ap. 6: 8).

A visão do que aqui está descrito foi dada ao apóstolo João por ocasião das revelações do Apocalipse. Ela relata sobre o espírito da morte posto nos ares da terra, mostrando que o inferno o segue. É bom lembrar que tanto a morte como inferno surgiram no mundo por causa da rebelião de Adão e Eva (Gn. 2: 17 e 3: 15). Portanto, ainda hoje, somos vistos por Deus como herdeiros deles, quando cometemos desobediências semelhantes. Por isso, quando nossas obras se caracterizam por desejos e práticas do mal, ficamos separados da comunhão com o Criador como ficou o primeiro casal do mundo (Gn. 3: 22-23).

Nos dias atuais, o escape ou condenação, a riqueza ou a miséria pelas quais vamos passar depois da morte, depende de nosso comportamento. Jesus já venceu por nós, e ele tem o domínio da morte e do inferno (Ap. 1: 18). Assim, a decisão que se requer para não entrar em condenação, é simplesmente crer e aceitar a aliança com ele mediante o batismo (Mc. 16: 16). Quando o aceitamos de sincero coração, ele nos responde através do Espírito Santo, e a partir daí estamos marcados como propriedade exclusiva do Senhor. Essa marca é a grande riqueza que adquirimos enquanto estamos vivos. Ela nos acompanha antes e depois da morte, e impede que satanás nos escravize. Veja o que disse o apóstolo João. Eis o texto:

“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. ” (1 Jo. 5: 18).

Veja que crer em Jesus representa manter um seguro para a vida espiritual, onde todos vão estar um dia. A justiça de Deus é independente de nossa crença ou vontade. Nosso posicionamento diante do Senhor é que determina que rumo vamos tomar.

Portanto amigo, se hoje você está vivendo bem, é porque Deus tem agradado dos pensamentos do seu coração. Mas aproveita para reconhecer os méritos de Jesus, e crer nele, pois isso te garantirá a vida eterna. Se assim o fizer, pode ter certeza de que no momento que você tiver de deixar esse mundo, o anjo do Senhor acampará ao seu redor e te levará ao trono da glória. Veja o texto:

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. “ (Sl. 34: 7-8).

Que o Senhor te abençoe e te guarde.