“Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas. ” (Dt. 18: 18-19) Através de Moisés, Deus preparava os judeus para tomar posse da terra prometida, revelando a Sua vontade e ordenando mandamentos que tinham por objetivo educar aquele povo para viver em santificação (Veja Dt. 18: 13). Naquela época o plano de Deus já incluía a primeira vinda de Jesus, e advertia sobre o juízo final. Como profundo conhecedor de nosso caráter, Deus sabia que a maioria daquelas pessoas, mesmo presenciando os milagres que haviam acontecido se deixaria levar pelos costumes de outros povos que foram condenados a desaparecer para dar lugar aos seus escolhidos (Veja Dt. 18: 9). Observe o versículo acima transcrito. Deus prometeu enviar o Senhor Jesus como um profeta (Veja At. 3: 22), e nos advertiu de que pedirá contas a todo aquele que não der ouvidos às suas palavras. Passaram-se 1.450 anos, e a promessa foi cumprida. Jesus veio com o mesmo objetivo de preparar um povo para o Senhor (Lc. 1: 17), cumpriu sua missão (Jo. 19: 30), e retornou ao Pai. Portanto, Deus confirmou a primeira parte da promessa, mesmo tendo de mandar seu próprio Filho trazer a revelação de Sua vontade. Mas ainda não chegou o tempo de cumprir a segunda parte, onde Ele promete pedir contas. Por isso, temos ainda a oportunidade de entrar em concerto com Deus, através da prática dos mandamentos trazidos pelo Seu Filho Jesus. É bom lembrar que ninguém vai poder fugir dessa prestação de contas (Veja Gl. 6: 7), pois ela será executada sobre o espírito de cada ser humano que passou pela vida, teve a oportunidade de obedecer ao Criador, e não o fez. Esse julgamento, que ainda está no futuro, foi mostrado ao apóstolo João, na revelação do Apocalipse. Veja o texto: “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta,... Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono.... E os mortos foram julgados, segundo as suas obras,... Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras” (Ap. 20: 11-12-13). Por isso, meu amigo ou minha amiga, é bom procurar a verdade. Nosso corpo vai morrer; mas nosso espírito vai continuar a jornada até chegar o dia em que terá de defrontar com Deus, querendo ou não. Aí o Todo-Poderoso vai nos pedir contas. Na verdade, a vida aqui, é uma oportunidade para definir nosso destino. Ela pode ser uma pequena parte de nossa existência, ou pode se tornar infinita e abundante, dependendo de nossa decisão. Veja o que disse o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.” (Gl. 6: 7-8). Não importa a quantidade, o tamanho, ou tipo de pecado que você julgue ter cometido. Não permita que o inimigo te engane. Invista no futuro da sua vida espiritual. Volte-se para o nosso Deus, porque Ele é rico em perdoar (Veja Is. 1: 18 e 55: 7). Tenho a certeza de que o Espírito Santo falará melhor em seu coração.
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