JESUS SALVA

MSG 973 = 31/03/2024

Ao afirmar para o ladrão arrependido que naquele mesmo dia o levaria ao paraíso, Jesus deixou claro que, aquele homem, quase na hora da morte, havia alcançado a salvação, ou seja, o privilégio de retornar a Deus, através da graça que o Senhor acabava de conquistar. Ele nos fez entender que através dele, a partir dali nossa alma pode retornar a Deus, de quem estávamos totalmente separados a mais de quarenta séculos, e totalmente subjugados pelos domínios satânicos. Jesus demonstrou que havia cumprido a sentença determinada por Deus, mediante a qual o homem só poderia retomar os domínios do reino espiritual da terra, quando pisasse na cabeça da serpente (Gen. 3: 15). Portanto, podemos sim ser levados ao paraíso, logo após nossa morte, se vivermos aqui em obediência aos mandamentos do Senhor. Entretanto, em nosso tempo, milhões de cristãos não tem sido salvos, porque seus mestres os ensinam errado, por não levarem a sério a Palavra de Deus. Um dos mais sérios erros que eles cometem, comprometendo a salvação dos discípulos de Jesus, é o fato de acharem que apenas o batismo nas águas é o suficiente para eles alcançar a salvação. Eles não consideram que Deus manda cumprir três tipos de batismo. Veja o que declarou João Batista, como precursor de Jesus. Eis o texto:

“...Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Lc. 3: 16).

Cada batismo tem uma finalidade específica para levar a pessoa à salvação, pois eles formam uma aliança entre o cristão e Jesus. Isso significa que, aqueles que realizam um batismo, e não realiza os outros, não cumpriu a ordem de Deus trazida por João Batista. O cristão deve atentar para o cumprimento integral da Palavra do Senhor, e não apenas uma parte dela. Na verdade, quando seguimos a Palavra, como mandam as Escrituras, o batismo com o Espírito Santo é a resposta do Senhor, indicando que fomos aceitos na aliança de salvação. Assim, a falta de respostas à nossa busca, pode ser um sinal de que nosso coração não está reto diante do Senhor (At. 8:2). Isso significa que, se batizamos nas águas e não fomos batizados com o Espirito Santo, não temos a certeza que Jesus nos aceitou. Por isso, se morrermos nessa situação, considerada prática de iniquidade, ele não nos reconhece (Mt. 7: 22-23). No sistema católico, os cristãos são ensinados que haverão de passar pelo purgatório, ou seja, suas almas deverão sofrer centenas de anos nas mãos do diabo para depois alcançar a salvação. Muitos evangélicos pensam de forma semelhante. Mas isso acontece porque eles não levam as pessoas a praticar integralmente os textos bíblicos, por falta do batismo com o Espírito Santo. Mas, aqueles que cumpriram corretamente os mandamentos bíblicos, são salvos diretamente e lavados para a glória (Jo. 5: 24). O apóstolo Paulo adverte de que nossa condição de vencer as provações e ser salvos, depende do conteúdo bíblico que nossas lideranças passarem para nós (1 Co. 3: 10 a 15). Portanto, quem é fiel no cumprimento do evangelho, tem a salvação assegurada. Veja o texto:

“Nada temas das coisas que hás de padecer. ... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Ap. 2: 10).

Portanto, a coroa da vida depende de nossa fidelidade. Isso quer dizer que, em todos os tempos, se formos fiéis à Palavra do Senhor, ele garante nossa salvação, no momento em que morremos. É claro que a situação do purgatório, esperar centenas de anos nos domínios do inimigo, existe. Mas ela é aplicada para aqueles que não foram fiéis, já que o justo viverá pela fé, e se retroagir desagrada a Deus (Hb. 10: 39).

Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.

Natanael de Souza