Gratidão a Deus

MSG 491 = 11/5/2016

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; ” (Ef. 2: 1-2).

Normalmente quando evoluímos para uma nova situação, esquecemos o que ficou para trás (Fp. 3: 13). Apesar de estarmos agindo corretamente, muitas vezes precisamos recorrer à lembrança do passado para avaliar e reconhecer as bênçãos que recebemos do Senhor. Essa atitude é importante para manter acesa a chama da gratidão em nós, e a convicção de que é Deus quem opera tudo em todos. Quando deixamos de praticar o exercício da gratidão corremos o risco de encher o coração de orgulho e cair na reprovação do Senhor (Ez. 28: 17).

Os versículos acima transcritos relatam sobre a advertência do apostolo Paulo a esse respeito sobre os cristãos da igreja de Éfeso. Ele dá uma clara explicação, mostrando que antes do chamado de Jesus, eles viviam sob os domínios das potestades espirituais que militam nos ares da terra, e que elas ainda operam na vida daqueles que não vivem na prática do evangelho.

A observação desse aspecto na vida das pessoas é de grande importância. Jesus revelou que quando morremos descobrimos a grande diferença entre aquele que honrou a Deus e aquele que não honrou. Ele demonstrou que o espírito da pessoa que não se importou em fazer a vontade de Deus, simplesmente fica abandonado na face da terra, e acaba sendo recolhido pelos agentes do inferno. Mas aquele que se esforçou para viver de acordo com a vontade do Senhor é recolhido pelos anjos de Deus e levado para os céus (Sl. 34: 7 e Lc. 16: 22-23).

A verdade é que só temos parte no domínio das coisas da terra enquanto estamos em vida física (Gn. 1: 28). Porém, ao morrer passamos a existir apenas em vida espiritual, e perdemos o domínio para o inimigo de nossas almas (Lc. 4: 6). Nessa condição se o anjo do Senhor não nos recolher, ficamos à mercê do inferno. Veja o que foi mostrado ao apóstolo João. Eis o texto:

“Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, ...” (Ap. 6: 7-8).

Esse texto mostra que o inferno segue o espírito da morte para recolher as pessoas que o pertencem quando morrem. Entretanto, ele é obrigado a se deter quando o alvo de sua busca traz a marca de Deus (Ef. 4: 30). O diabo não tem autoridade para tocar naqueles que são propriedade do Senhor (I Jo. 5: 18). Sem falar nas outras coisas, apenas esse privilégio é motivo de eterna gratidão a Deus. Portanto, se não queremos ser ingratos, devemos dar glórias a Deus, por mais que possamos enfrentar lutas e sofrimentos, mesmo porque o tempo que vivemos aqui é a menor parte de nossa existência (I Ts. 5: 18). Veja o que nos declarou o apóstolo Paulo. Eis o texto:

“... Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. ” (I Co. 2: 9).

Amar a Deus significa ouvir a Sua Palavra e viver de acordo com ela (Jo. 14: 15). Na verdade, se dissermos que O amamos e não vivemos segundo Seus mandamentos, estamos mentindo, e não temos acesso ao reino dos céus (I Jo. 2: 4 e Ap. 22: 15).

Nos dias atuais é muito comum ver pessoas que recebem bênçãos de Deus e não tem a menor sensibilidade para agradecer ao Senhor. Isso é muito triste, pois está escrito que o Senhor honra àqueles O honram (I Sm. 2: 30). Portanto, é pouco provável que os mal-agradecidos alcancem o favor de Deus no dia mau.

Amigo, não devemos ser como aqueles nove leprosos que receberam a benção de Jesus, foram em embora, e não voltaram para glorificar a Deus. Lembremos que entre os dez que foram curados apenas um voltou para demonstrar sua gratidão, e Deus se agradou dele, mesmo não sendo judeu. Isso deixou claro que Deus honra um coração agradecido, sem levar em conta a que grupo ele pertença (Lc. 17: 12 a 19).

Que o Senhor possa falar melhor ao seu coração.