Mensagem

A GRAÇA DE DEUS

MSG 1001 = 27/07/2024

       Antes da vinda de Jesus, os caminhos para a salvação já estavam nos planos de Deus, para acontecer no tempo certo (Jr. 31: 33). Assim, quando João Batista apareceu pregando o reino de Deus, e dizendo que o machado já estava posto à raiz da árvore, já era uma indicação de que às três forças espirituais que sustentam o evangelho, já estavam alocadas nas regiões celestiais (Ap. 6: 2 a 7). Era o início de um grande avanço no sentido de resgatar a comunhão entre Deus e o homem, cortada desde a rebelião de Adão e Eva (Gn. 3: 22-23). As Escrituras dizem que os planos de Deus não podem ser frustrados (Jó 42: 2). Por isso, a separação entre Deus e o homem nunca podia ser eterna. Portanto, a vinda da salvação, com o estabelecimento do reino de Deus nos ares da terra, acompanhada do aparecimento de João Batista, anunciando a salvação por Jesus, foi o início da grande mudança, que nos retorna ao paraíso, pelo perdão dos pecados. No entanto, a graça tem suas regras. Ela só é concedida quando arrependemos de nossos pecados, demonstrando isso através do batismo nas águas. Veja as advertências de João. Eis o texto:

      “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; ... E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.” (Lc. 3: 8-9).

       João mostrava que o arrependimento de pecados é a chave que abre os caminhos da salvação (Lc. 23: 39 a 43).  Mas a graça exige de nós fidelidade e fé, pois a partir do momento que firmamos nela nosso propósito, provocamos a reação de satanás, já que ele sabe que vai nos perder para o reino de Jesus (Lc. 10: 17-18). Por isso, precisamos de estar ungidos com o poder do alto para que venhamos a vencer. Daí a necessidade do batismo com o Espírito Santo, que não só confirma nossa aliança de compromisso com Jesus, como também nos habilita para alcançar a salvação através de um novo nascimento espiritual (Jo. 3: 3).  Assim, sem o batismo com o Espirito Santo, ninguém consegue alcançar o paraíso. É por essa razão que Jesus recomendou aos discípulos aguardar o batismo com o Espírito Santo, para depois levar a oferta da salvação. Veja o texto:

     “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (At. 1: 4-5).   

       Isso mostra que Deus nos concedeu a graça para ser salvos através do arrependimento, pelo perdão de pecados, o que jamais conseguiríamos por nossos próprios méritos. Mas esse privilégio exige dois tipos de batismo, sendo um de caráter físico, e outro de caráter espiritual. Porém, muitos seguimentos cristãos não ensinam a respeito da seriedade dessa aliança, praticando apenas o batismo das águas, e são decepcionados quando Jesus não os reconhece (Mt. 7: 22-23). Os primeiros cristãos jamais aceitaram somente o batismo das águas. Houve caso em que alguns evangelizadores batizavam apenas nas águas, mas os apóstolos não permitiam que ficasse assim, e completavam a aliança de salvação com o batismo do Espírito Santo (At. 19: 1 a 6). Em nossos dias, o cumprimento exato das condições exigidas para ser salvo pela graça é negligenciado por muitos cristãos, que vieram a quase mil anos depois de Jesus, e prostituíram os mandamentos do Senhor, misturando-os com religiões estranhas. Esse seguimento cristão, que continua até hoje em desobediência às regras exigidas, sabe que as almas de seus seguidores vão sofrer no inferno pela confiança que depositaram neles (Jr. 17: 5). Mas jamais aceitam retomar uma posição verdadeira em favor de seus membros. Entretanto, enquanto estivermos em vida na terra, temos a oportunidade de optar pela salvação em Cristo, através da graça. Isso quer dizer que ser salvos pela graça, ou continuar nos domínios de satanás após a morte, depende de nossa decisão em aceitar o Senhor como nosso único e exclusivo Salvador, e viver na prática dos mandamentos do evangelho.

      Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coraçã.
 
                                                         Natanael de Souza