Mensagem

Figueira Seca

MSG 218 = 7-12-2010

 E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. ” (Mc. 11: 13)
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      Jesus tinha perfeita comunhão com o Pai, e tudo o que fez foi pela direção do altíssimo. Em várias ocasiões demonstrou que tinha consciência dos fatos que iriam acontecer, antecipadamente. Portanto, quando viu ao longe aquela figueira, com toda certeza, sabia que nela não encontraria frutos, mesmo porque não estava no tempo disso acontecer. Isso deixa claro que sua atitude tinha por finalidade simbolizar acontecimentos que viriam a ocorrer no futuro.

      É sensato levar em conta que, como a árvore, nós seres humanos somos também uma plantação de Deus, que fomos colocados na terra para dar frutos no tempo certo, e vamos ser cobrados de nossa ação ou omissão nesse sentido (Veja Ap. 20: 11-12-13). Antes da vinda de Jesus, o homem ainda não tinha uma consciência muito nítida dessa obrigação que temos perante o Criador. Mas após a vinda e o sacrifício do Filho de Deus, ficou clara a obrigação de dar frutos de nossas ações perante a vontade de Deus. Isso foi advertido por João Batista. Veja o texto:

     “Dai, pois, frutos dignos do vosso arrependimento, ... O machado já está posto à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, é cortada e lançada no fogo.” (Lc. 3: 8-9).

  
      Descrevendo a atitude de Jesus diante da figueira infrutífera, a Bíblia relata que ele lançou uma ordem para que nunca mais ninguém comesse de seus frutos, e ela morreu imediatamente (Mc. 11: 14 e 20).

      Agora vejam: O que aconteceu à figueira é exatamente o que João Batista nos advertiu no segundo texto que aqui transcrevemos.

     Portanto, aquele que se diz cristão e não se arrepende de seus pecados, não pratica os mandamentos do evangelho, e continua vivendo como vivia antes de ser chamado ao caminho da salvação, deve rever seriamente seu posicionamento, se quiser ter vida na eternidade. A maioria dos cristãos não se preocupa com isso. Mas o direito de viver na eternidade após a morte é algo de grande importância. Quando ficamos cientes de que o estamos conquistando, a morte passa a representar apenas o dia em que vamos viajar para um lugar maravilhoso. Veja as palavras do apóstolo Paulo:

      “Pois para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. ” (Fp. 1: 21). 

      O terror da morte simplesmente deixa de existir quando passamos a dar frutos nos caminhos do Senhor. Por isso, jamais devemos aceitar viver sem dar os frutos que o Espírito Santo faz surgir em nosso coração. Eles são atitudes de: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, ” (Gl. 5: 22).

      Aquele que teve a oportunidade e não deu seus frutos, certamente passará pelo inferno quando sair daqui, e sofrerá a morte do espírito no último julgamento (Ap. 20: 14-15). 

      Portanto amigo não aceite ser uma figueira sem frutos. Alimente da Palavra do Senhor contida nas Sagradas Escrituras, e passe para outras pessoas as revelações que Deus colocar em seu coração (Mc. 16: 15).

      Que o Senhor te abençoe e te guarde.