Mensagem

A ESCOLHA É SUA

MSG 879 de 05/042022

O livre arbítrio, ou seja, a liberdade de seguir os caminhos da vida conforme escolhemos, é um dos direitos mais sagrados que Deus deu ao homem. O próprio Senhor o leva em consideração, quando se relaciona conosco. Mas a possibilidade de escolha exige que conheçamos os dois lados de uma situação. Essa é a razão pela qual o evangelho do reino tem de ser pregado a toda a criatura, em todos os cantos da terra, para que as pessoas tenham a possibilidade de escolher se querem viver de acordo com os padrões revelados pelo Senhor, como sendo a Sua vontade; ou se preferem continuar com os costumes do mundo, criados pelo príncipe das trevas antes de perder o reino para o Filho de Deus (Mt. 24: 14). Portanto, a função daqueles que evangelizam é expor as regras do evangelho para as pessoas escolherem ou rejeitarem viver na prática dos mandamentos de Jesus. A decisão que tomamos nesse sentido, é o elemento essencial para definir o destino de nosso espírito no momento em que finda os dias de nosso corpo, e passamos a viver apenas pelo espírito. Veja o que disse Jesus a esse respeito. Eis o texto:

        “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia. Porque ... o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.” (Jo. 12: 48).

       O último dia a que o Senhor se refere, é o dia em que perdemos o corpo pela morte, e somente o espírito, como elemento essencial, continua na caminhada de sua existência.  É nesse ponto que vamos sentir o valor do que fizemos ou deixamos de fazer durante o tempo em que Deus nos concedeu para viver aqui na terra (Sl. 139: 14-15-16). Se tivermos passado por esse tempo em obediência ao Senhor, é mandado um anjo recolher nosso espírito e levar aos céus (Sl. 34: 7 e Lc. 16: 22). Mas se tivermos rejeitado os mandamentos do evangelho, nosso espírito vai ficar perdido na face da terra, vai ser achado pelos anjos de satanás, e levado como escravo até o dia do Juízo Final, que ainda está a mais de mil anos à nossa frente (Ap. 20: 12-13). Isso quer dizer que nosso destino – em vida espiritual – depende da escolha que fazemos agora, e da fidelidade em permanecer no caminho escolhido (Hb. 10: 38). Esse é o resultado de nossas obras perante Deus (Jr. 17: 10). A decisão de Deus, nesse sentido, foi revelada a Moisés a mais de 3.500 anos atrás, quando o Senhor se reportou ao envio de Jesus, que ainda estava em futuro. Veja o que Deus disse. Eis o texto:

      “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas.” (Dt. 18: 18-19).  

       Assim, no momento em que cada pessoa morre, Deus lê o conteúdo do memorial de sua vida, e manda ou não recolher seu espírito (Ml. 3: 16). A obediência ou não do que ela escolheu, determina seu destino. Daí Jesus colocar sua Palavra como fiel da balança para a definição de nosso destino.
       Portanto, irm
    Natanael de Souza
 
ãos, pense no bem-estar de seu espírito, e busque a Deus enquanto se pode achar, pois nenhum de nós sabemos a hora em que vamos passar desse mundo para o outro (Is. 55: 6).

       Que o Senhor a quem servimos nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.