DOMINADORES DESONESTOS

MSG 677 = 07/01/2020

Quando satanás mandava com exclusividade no reino da terra, os guerreiros eram preparados para conquistas permanentes, e não havia paz porque aqueles que não fossem súditos dos conquistadores estavam sempre sendo procurados para ser dominados. O diabo dominava e havia guerra constantemente. Mas ainda assim, ele perdia a batalha quando esbarrava em alguém que conhecia Deus, e o servia com fidelidade. Um exemplo disso, foi o caso de Ezequias rei de Judá (2 Cr. 32: 1-2). Senaqueribe, conquistador da época, dominou muitos reinos, mas não conseguiu vencer a Judá porque Ezequias confiou em Deus, e o enfrentou. Veja o que ele disse ao seu povo, quando se viu cercado pelo inimigo. Eis o texto:

“... não tenhais medo nem vos assusteis por causa do rei da Assíria nem por causa de toda a multidão que está com ele; pois há conosco um maior do que o que está com ele: com ele está um braço de carne; mas conosco está Jeová nosso Deus, ...” (2 Cr. 32: 7-8).

Essa confiança levou o Senhor a enviar um anjo, e exterminar o exército inimigo, sem que nenhum soldado precisasse lutar (2 Cr. 32: 21). Esse foi um dos acontecimentos onde ficou mostrada a diferença entre quem confia em Deus e quem confia no braço da carne (Jr. 17: 5 e 7).

Em nossos dias, muitas vítimas dos mercadores da fé, são direcionadas a crer mais neles que na Palavra do Senhor relatada nas Escrituras. Eles doutrinam o povo a obedecer, mas não explicam que a obediência é devida, em primeiro lugar, à vontade de Deus, escrita na santa Palavra. Fazem isso porque estão interessados em dominar, se colocando como intermediários entre Deus e suas vítimas, mesmo sabendo que a vitória de Jesus no calvário acabou com esse tipo de relacionamento (Mt. 27: 51). Isso os caracteriza como ladrões de ovelhas (Jo. 10: 1).

As Escrituras mostram que a porta do aprisco é a reta obediência às Palavras de Jesus (Dt. 18: 18-19). Mas o interesse principal dos mercadores de almas é a consecução de seus objetivos pessoais. Contrariando o mandado do evangelho, eles não têm respeito por aqueles que o seguem (I Pd. 5: 2). São espelhos do antigo rei da Assíria. Entretanto, quando tomamos a Jesus como modelo, os vencemos da mesma forma que Ezequias venceu a Senaqueribe. Os anjos do Senhor tomam a nossa batalha, e vencem para nós. Veja o texto:

“Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb. 1: 14).

Devemos entender que o livramento vem de Deus e mais ninguém (Sl. 121: 1). Quase sempre ele não passa pelo altar dos homens aqui na terra como te ensinam. Isso era no tempo de Moisés, e já acabou a mais de dois mil anos. Hoje nos ligamos ao Senhor através do Espírito Santo, e nossa busca a Deus é feita em espírito e em verdade (Jo. 4: 23-24).

Portanto, irmão, não se iluda com os dominadores de almas, para que eles não venham a vender a sua (Ap. 18: 13).

Que Deus nos conceda a força e o poder para vencer todas as coisas.

Natanael de Souza