DECISÃO ERRADA

MSG 534 = 15/03/2017

Todos os sofrimentos que acontecem na face da terra, tiveram origem na decisão de uma mulher que desejou conhecer o mal, e por isso deu ouvidos à sugestão do bicho mais mentiroso que Deus criou (Gn. 3: 1 a 6). Ela trocou a Palavra de Deus pela sugestão da serpente, e ainda levou o homem a compartilhar de sua decisão. Essa é a razão de toda a maldição que reina na face da terra a milhares de anos, e só vai acabar quando essa terra for trocada por uma nova (Ap. 21: 1). Atendendo ao desejo do primeiro casal do mundo, Deus ativou o mal que antes, apesar de existir, não tinha efeito sobre os seres humanos. A descendência – ou espírito – do animal mentiroso se tornou o agente ativador do mal no mundo (Gn. 3: 15; e Lc. 4: 6). Por isso, enquanto não se cumprir o tempo determinado por Deus, haverá algum tipo de mal sobre a vida física ou espiritual de todos nós. Muitos não acreditam, mas aquele que não sofrer nenhum mal na vida aqui, normalmente vai sofrer em vida espiritual depois da morte. Observe o detalhe no texto que vai descrito a seguir. Ele relata sobre a resposta de Pai Abraão ao espírito de um homem rico que se achava em sofrimento no inferno, e pediu socorro quando viu o espírito de um pobre que havia sido salvo. Eis a resposta:

“... Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. ” (Lc. 16: 25).

Essa resposta deixa clara a revelação de que todos aqui, ou estão ou vão ser vítimas do mal. Ao colocar um personagem pobre passando por sofrimentos na terra; e um rico sofrendo depois da morte, Jesus deixou claro que na existência humana ninguém escapole de passar pelo mal (Lc. 16: 20-21-22).

Existem pessoas que passam pela vida em riqueza e abundancia, em honra e fama, e podem alcançar aqui tudo o que deseja. Provavelmente esse foi o caso do rico apontado na parábola de Jesus. Mas invariavelmente o mal está esperando do outro lado. Jesus deixou isso transparecer quando se referiu à dificuldade de um rico se salvar (Mt. 19: 23-24-25). Contudo, deixou também a esperança de que para Deus tudo é possível (Mt. 19: 26). Isso nos leva a considerar o que foi dito para Zaqueu depois dele se declarar que estava disposto a cumprir os mandamentos de Deus vigentes em sua época. Veja o texto:

“Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido. “ (Lc. 19: 8-9)

Nesse texto Jesus mostrou que ele pode salvar tanto o rico como o pobre, se esses cumprirem os mandamentos determinados por Deus. Portanto, subir aos céus ou ficar no inferno depois da morte, depende única exclusivamente da decisão individual de cada um. Vimos acima que uma decisão errada gerou o sofrimento no mundo a milhares de anos. Porém, Deus nunca mudou, e se tomarmos como princípios adotar decisões certas, em acordo com a Sua vontade, certamente, mesmo se estivermos ricos, não seremos tragados pela descendência da serpente que tenta enganar em vida para escravizar depois da morte.

Muitas experiências e testemunhos de pessoas que viveram no tempo antigo são de grande importância para descobrir a chave da vitória, independente de se ser rico ou pobre. Uma delas era a precaução de Davi tinha antes de decidir alguma coisa importante. As Escrituras mostram que antes de partir para a batalha, ele consultava a Deus se devia ou não tomar aquela decisão (2 Sm. 2: 1 e 21: 1). Poderíamos evitar muitas derrotas e enganos se seguíssemos o exemplo de Davi. Veja o que disse o apóstolo Tiago. Eis o texto:

“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” (Tg. 4: 13-14-15).

Amigo, botar Deus na frente de tudo o que vamos decidir, é uma questão de obediência e fé. Se adotamos isso por princípio, certamente os enganos sutis das potestades malignas não conseguirão nos derrubar nem antes nem depois da morte (Dt. 28: 1 e 7).

Que o Senhor te abençoe e te guarde.