Mensagem

A DECISÃO [E SUA

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         Para restaurar os privilégios espirituais que perdemos no princípio da criação, Deus enviou o seu próprio filho Jesus para ser sacrificado em nosso favor (Jo. 19: 30). Jesus realizou esse propósito através de uma nova aliança, que, firmada no seu próprio sangue, abre o caminho para que nossa alma possa se libertar dos domínios de satanás (Jo. 14: 6). Essa aliança, já estava prevista no plano traçado pelo Senhor para resgatar o homem que perdeu por ter se rebelado contra sua ordem (Gn. 3: 22-23). O perdão foi o elemento básico para estabelecer esse caminho, pois estávamos separados do Criador desde o princípio da criação, quando o primeiro casal do mundo deixou de cumprir à ordem de Deus, para dar ouvidos à mentira da serpente, o animal mais astuto que Deus havia criado (Gn. 3: 1). Perdidos espiritualmente nas trevas do conhecimento, não tínhamos a menor condição de retornar ao Senhor por nós mesmos. Portanto, somente através do perdão podíamos ser resgatados dos domínios do inferno. O caminho foi o estabelecimento de uma nova aliança. Veja sua característica. Eis o texto:

       “... diz o Senhor, ... farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; .. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel ... diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (Jr. 31: 31-32-33).

      Essa revelação mostra que o único caminho para restaurar os privilégios que o homem perdeu no princípio da criação, é aceitar viver na prática dos ensinos de Jesus (Jo. 14: 6). Respeitando o princípio do livre arbítrio, Deus nos deu o direito de optar se queremos continuar vivendo no caminho da condenação, ou se queremos alcançar o alvo da salvação junto ao Senhor, e ter um lugar separado no reino da glória (Mc. 16: 16). A grande diferença de optar por Jesus, ou rejeitá-lo, só é sentida depois da morte, quando nossa alma for avaliada pelo que cumpriu ou não da Palavra de Deus (Jo. 12: 48). É essencialmente nesse tempo que Deus compensa a cada um segundo suas obras, segundo o fruto de suas ações (Jr. 17: 10). Portanto, quando sofremos, ou abandonamos a vontade de nosso coração para obedecer aos mandamentos de Jesus, estamos expiando nossos pecados aqui no mundo, ou seja, pagando adiantado pelos nossos pecados. Ao morrermos, o Senhor manda seus anjos para levar nossa alma (Lc. 16: 22 e Sl. 34: 7). Entretanto, isso não acontece com aquele que se envolveu com os deleites do mundo, e não buscou a salvação. Sua alma vai ser localizada num plano espiritual mais baixo ou mais alto, segundo suas obras, sem sair dos domínios de satanás, e vai expiar seus pecados ate o dia do juízo final, quando será chamada para a última avaliação. Veja o que foi mostrado ao apostolo João nas revelações do apocalipse, ou seja, do que vai acontecer no futuro. Eis o texto:

      “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Ap. 20: 12).

     Portanto, amigo, a decisão é exclusivamente sua. Mas uma coisa é certa: quem não paga os pecados aqui nesse mundo, vai pagar depois de morto, numa condição muito pior.

          Que o Senhor a quem servimos possa falar melhor ao seu coração.
 
                                                             Natanael de Souza