“ Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”(Rm. 10:9).
Em geral estamos acostumados a ouvir falar de salvação, para transmitir a esperança de um benefício futuro. Mas a definição bíblica desse termo mostra que ele representa livramento de imediato, e que podemos receber seus efeitos a partir do momento em que começamos a praticar as condições exigidas de nossa parte.
Um exemplo disso foi mostrado quando Jesus andou sobre as águas. As Escrituras relatam que, confiando na Palavra do Senhor, Pedro deu alguns passos sobre a superfície das águas. Porém, quando sua fé falhou, ele começou a afundar, e gritou para Jesus que o salvasse. E assim, o Senhor estendeu as mãos, impedindo que as águas o tragassem (Mt. 14: 29-30-31). Esse texto mostra que a partir do momento em que começamos a crer e confessar a Jesus como Senhor de nossas almas, podemos contar com o livramento dos males arquitetados por nossos inimigos do mundo físico e do espiritual.
Entretanto, um detalhe essencial deve ser observado: O fato de confessar a Jesus como nosso Senhor, indica que estamos dispostos a obedecê-lo, e como tal viver em observância aos seus mandamentos. Isso quer dizer que quebramos os termos do contrato, se por algum momento desviarmos da prática de sua Palavra. Examine esse texto:
“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, quer seja do pecado para a morte, quer da obediência para a justiça? ” (Rm. 6: 16).
Ele mostra que somos servos daquele a quem obedecemos. Isso indica que se nos declaramos cristãos, em nenhuma situação devemos tomar atitudes fora da Palavra Cristo. Observe que Pedro só começou a afundar quando duvidou de que podia andar sobre as águas pela ordem do Senhor.
Situação semelhante acontece freqüentemente com a grande maioria das pessoas. Elas se propõem a crer em Jesus como salvador, e de alguma forma tomam conhecimento dos termos e condições da aliança de salvação, que, no caso, é viver em observância aos mandamentos contidos nas Escrituras. Mas quando vem a adversidade, simplesmente duvidam, quebrando os termos do contrato. Isso acontece porque agimos com imprudência. Observe a atitude de Jesus. Ele deve ser o nosso modelo. Ao ser tentado após o batismo, ele simplesmente respondeu às propostas do inimigo dentro do que diz as Escrituras. Esse é o caminho pelo qual devemos nos conduzir. Seja qual for a situação que nos ameaça, jamais devemos tomar decisões por nossa conta própria. Veja o texto:
“Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal.” (Pv. 3: 7).
A consulta ao Senhor antes de partir para a atitude deve ser a precaução de todos aqueles que fecharam um contrato de obediência com ele. É bom lembrar que Deus tem compromisso com a Sua Palavra (Jr. 1: 12). Por isso, podemos sentir seguros quando tomamos Seus mandamentos como base para nossas decisões. Porém, se olharmos para os ventos da incredulidade sugeridos pelo mundo, nos arriscamos a afundar como ia acontecendo com Pedro.
Amigo, se você já aceitou Jesus como seu único e exclusivo salvador, confia em tudo o que diz a Palavra dele. Lembre que o mundo continua recebendo as influências do maligno até o dia em que o Senhor voltar. Mas a Palavra dele, que tem o poder de nos conduzir à salvação, está ao nosso alcance, e a glória de Deus só pode ser vista por aqueles que crêem. (Jo.11: 40). Portanto, nunca esqueça de que, ao ser batizado nas águas, você fechou um contrato com aquele que tem as chaves da morte e do inferno (Ap. 1: 18).