Caminho do Pecado

   “Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.  Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gn. 3: 4-5). 

  
       O desejo de melhor posição na sociedade leva as pessoas a lutar para se tornarem importantes. Esse sentimento é aceito por Deus, desde que não se transforme em cobiça do que é dos outros. Mas muitas pessoas, ao conseguir o que sonhavam, esquecem que o sucesso nas batalhas veio do Senhor, e acabam se tornando arrogantes e envenenadas pelo orgulho. Elas se absolvem no gozo abundante no mundo físico e abandonam o conhecimento de Deus, que é o bem mais precioso de nossa vida. Esse é o grande engano que o agente satânico tem aplicado em muitas pessoas. Elas passam pela vida aparentemente sem nenhum problema; e só quando morrem vão descobrir que perderam a salvação (Lc. 16: 22-23). Essa astúcia – dom de saber enganar – foi aplicada pela primeira vez no jardim do Éden, e até hoje continua tendo sucesso em muitas vidas.  

       Os versículos acima relatam a palavra da serpente, que pode ser vista como o diabo em estado físico. Através de uma mentira, ela influenciou a mulher a praticar o primeiro pecado no mundo, comendo do fruto que Deus proibiu.  O que mais impressiona é que isso aconteceu a milhares de anos, e se tornou como um modelo de ação usado por satanás, para levar os homens a desobedecer a Deus. No jardim do Éden a serpente levou Adão e Eva a cobiçar a posição do Criador e entrar no pecado (Gn. 3: 5-6); nos dias atuais o diabo leva as pessoas a cobiçarem a posição das outras, e incidirem no mesmo tipo de erro. Veja o texto sobre como acontece:

      “Mas cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz; então a cobiça, havendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (Tg. 1: 14-15).

       Parece que nós seres humanos fomos revestidos com a pele da cobra maldita (Gn. 3: 21). Assim, mesmo sendo sábios nas coisas do mundo, não temos a menor possibilidade de perceber e reagir às abordagens do diabo. Portanto, o caminho que conduz ao pecado, e consequentemente à morte, continua estabelecido no mundo, levando almas para o inferno, depois de milhares de anos. As pessoas sabem da vontade de Deus, mas cedem às astucias da serpente, que hoje, como espírito satânico, lhes influenciam o coração.

       Entretanto, pela misericórdia e graça do nosso Deus, hoje temos uma opção para desviar desse caminho. Ela consiste na observação atenta dos ensinos contidos no evangelho de Jesus, e é o único remédio capaz de impedir a perca da salvação. Veja o que nos ensinou o apóstolo Paulo. Eis o texto:

      “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;  Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.” (Ef. 6: 11-15-16).

       Paulo mostra que a fé, o conhecimento e a prática do evangelho de Jesus funcionam como um escudo em nosso coração contra o caminho do pecado aberto pela serpente no princípio do mundo. Isso quer dizer que nos dias atuais temos a opção de poder fechar a porta para ele, ou simplesmente deixa-lo ativo em nossa vida.  Se optarmos por fechar a porta para o caminho do pecado através de Jesus, temos a garantia de que as astúcias satânicas não mais nos enganarão. Veja o que ele disse ao líder da antiga igreja de Filadélfia. Eis o texto:

      “... Isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abre:” (Ap. 3: 7).  

      Amigos, entrar para a vida eterna ou ser condenado para a eternidade, é uma questão de decisão individual de cada um. A Palavra de Deus não falha. Querendo ou não, haverá de chegar o dia em que todos os que aqui viveram terão de prestar contas ao Senhor do Universo. Entretanto, se você ouvir a voz de Deus, o destino de sua alma poderá ser brilhante, ainda que você tenha cometido muitos pecados (Veja Lc. 23: 39 a 43).

  
       Que o Senhor te abençoe e te guarde.