“Quem for tímido e medroso, volte e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então, voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. ” (Jz. 7: 3).
Impedir que as pessoas atentem para o que relatam as Escrituras Sagradas, é uma das formas mais usadas pelos inimigos da cruz de Cristo para tentar invalidar o conhecimento da verdade. Ao longo de todos os tempos o espírito anticristão tem usado e abusado dessa estratégia. O livro de Atos dos Apóstolos mostra que nos primeiros dias do cristianismo os religiosos da época já tentavam impedir que os discípulos divulgassem entre o povo as revelações que Jesus havia deixado(Ver At. 4: 16-17-18). Mais de dois mil anos se passaram, e esse espírito permanece na mente de muitas pessoas. Em nossos dias já existem alguns países onde se é proibido falar do nome de Jesus, e está escrito que vamos chegar a um tempo em que as asas do anticristo tentarão banir os ensinos do Senhor em todo o planeta(Ver Dn. 9: 27). O inimigo sabe que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, e que através dela tornamos fortalecidos e capacitados espiritualmente para rebater todas as tentativas de engano(Ver Ef. 6: 15-16). Ele sabe que quem atenta para as Escrituras descobre a vontade do Criador, e passa a conhecer o verdadeiro caráter de Deus, adquirindo possibilidades de ser um escolhido para a salvação. No campo espiritual de cada pessoa a luta que se trava nesse sentido é muito intensa, e Jesus previu isso. Veja o que ele declarou:
“Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mt. 20: 16).
Nos dias atuais milhões de cristãos que receberam o chamado, são candidatos a serem escolhidos para a salvação. Mas a escolha está na dependência direta do desempenho de cada um, perante o que consta da vontade de Deus contida nas Escrituras (Ver Jr. 17: 10). Somos avaliados no momento da morte, e seremos ou não escolhidos para entrar no reino dos céus, de acordo com o que praticamos ou deixamos de praticar em relação ao que Deus fez chegar ao nosso conhecimento. Portanto, devemos praticar o que Deus aprovou, e lutar para abandonar aquilo que Ele reprovou.
O primeiro versículo que acima transcrevemos (Jz. 7: 3), mostra que Deus reprova as pessoas que apresentam timidez diante das batalhas. É bom lembrar que Deus não muda, e com certeza na hora de nossa avaliação será considerado o que ouvimos e praticamos de Sua Palavra. Isso inclui a necessidade de abandonar a timidez das coisas espirituais e avançar com coragem e dedicação em direção ao nosso alvo. Veja a declaração do apóstolo Paulo:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp. 3: 13-14).
Amigo, julgue a si mesmo. Os relatos que dizem respeito sobre a maneira pela qual Deus nos avalia, mostram que Ele aprovou os prudentes, fortes e corajosos (Jz. 7: 4 a 7). Portanto, se fomos eleitos pelo Senhor para lutar contra as adversidades, temos tudo para ser também escolhidos. Ser prudente, forte e corajoso, depende tão somente de nosso esforço. Veja o texto:
“Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. ” (Os.6: 3).